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França

Valérie Trierweiler quer substituir o termo de primeira-dama

Em entrevista à rádio francesa France Inter, a companheira do presidente francês François Hollande revelou que vai continuar a trabalhar como jornalista e que busca redefinir a função de primeira-dama, termo, aliás, que ela gostaria de mudar.

A primeira-dama Valérie Trierweiler em visita a uma escola francesa em Chicago.
A primeira-dama Valérie Trierweiler em visita a uma escola francesa em Chicago. REUTERS/Eric Feferberg
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Há um mês, logo após o resultado do vencedor da eleição presidencial, Valérie Trierweiler, companheira do presidente francês François Hollande, passou a ser o centro das atenções. Jornalista, mãe de três filhos de um casamento anterior, Valérie diz não se sentir à vontade com o rótulo de primeira-dama, que ela considera fora de moda. Ela diz aceitar sugestões para criar um novo nome e também para repensar esse papel.

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"Tudo ainda precisa ser definido. Eu acho que esse é um papel que é, antes de tudo, um papel de voluntariado em favor dos franceses. Estou pronta para assumir esse papel, mas ainda não sei exatamente de que maneira" (Valérie Trierweiler)

As declarações foram feitas em uma entrevista gravada ontem à noite veiculada hoje de manhã pela rádio France Inter. Sobre os nomes possíveis, ela diz ter recebido propostas como "primeira jornalista".

No momento, a única certeza de Valérie Trierweiller é que ela quer continuar a exercer a sua carreira de jornalista. Na sua primeiro texto assinado na revista Paris Match após a posse de François Hollande, Valérie escreve um artigo sobre Eleanor Roosevelt, esposa do ex-presidente dos Estados Unidos Franklin Roosevelt. Ela vai continuar a trabalhar na revista na seção cultural.

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"Ser jornalista é a minha profissão. Isso é vital para mim por duas razões: primeiro, porque eu prezo a minha independência financeira e, em segundo lugar, porque é uma parte da minha vida à qual eu não quero renunciar" (Valérie Trierweiler)

Ela também revelou que encontrou representantes da Fundação Danielle Mitterand, uma ONG que se dedica à expansão do acesso à água potável nos países em desenvolvimento. Hoje, diz a primeira-dama, a atuação da ONG está em risco. "Se ela não receber ajuda financeira suficiente, ela corre perigo. Para mim, é um dever de ajudá-la".

Sobre a polêmica sobre a sua influência sobre Hollande, ela é categórica. Como qualquer casal, disse a jornalista, eles trocam informações e confidências, mas ela insiste que não é sua conselheira política.

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"Não são conselhos, posso até fazer algumas observações, mas garanto que não são sobre nada essencial" ( Valérie Trierweiler)

 

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