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Eleições europeias: extrema direita e socialistas registram aumento de intenções de voto na França

O site do jornal Le Monde publica nesta segunda-feira (29) uma sondagem realizada pelo Instituto Ipsos que mostra a liderança do candidato Jordan Bardella, do partido de extrema direita Reunião Nacional, com 32% das intenções de voto às eleições europeias de 9 de junho. A legenda registrou o aumento de um ponto em relação à última sondagem, em março.

O candidato do Partido Socialista, Raphaël Glucksmann (à esquerda), e o candidato do Reunião Nacional, da extrema direita, Jordan Bardella, registram avanços nas intenções de voto para as eleições europeias de 9 de junho.
O candidato do Partido Socialista, Raphaël Glucksmann (à esquerda), e o candidato do Reunião Nacional, da extrema direita, Jordan Bardella, registram avanços nas intenções de voto para as eleições europeias de 9 de junho. © Valentin Chapuis, Stéphane de Sakutin / AFP / Montage RFI
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Atrás de Bardella, disputam o segundo lugar a candidata governista Valérie Hayer, com 17% das intenções de voto e que baixou um ponto em relação à última pesquisa. Já Raphael Glucksmann, do Partido Socialista, conta com 14% da preferência do eleitorado, tendo crescido 2,5 pontos em relação à março. 

Segundo o levantamento, desde dezembro do ano passado, apenas a extrema direita e os socialistas registram avanços, enquanto os ecologistas e o partido governista Renascimento só recuaram. O diário destaca também a volatilidade do eleitorado nesta votação: 37% das pessoas consultadas nesta pesquisa dizem que sua escolha pode mudar até 9 de junho. 

A sondagem do instituto Ipsos também mostra que o interesse dos eleitores aumenta à medida que a data para ir às urnas se aproxima. No entanto, a média de participação prevista é de 45% dos eleitores, abaixo dos 50% das últimas eleições europeias, em 2019. 

Previsão de abstenção entre os jovens

O jornal Libération traz uma matéria sobre a previsão de forte abstenção entre os jovens. Há cinco anos, foi a faixa etária dos 18 aos 24 anos quem mais faltou às urnas, registrando menos de 30% de participação.

Entre os jovens entrevistados pelo diário em várias regiões da França, o cansaço e a desilusão com a classe política do país são as razões mais evocadas para justificar o desinteresse pelas eleições europeias. "A informação não passa, temos a impressão que é uma votação à distância", diz um dos responsáveis pelos estudos políticos do instituto de pesquisa Viavoice, Adrien Broche. 

Já o site da Franceinfo aborda a busca dos partidos por personalidades da sociedade civil para protagonizar os temas de campanha e mobilizar o eleitorado. Entre os perfis mais procurados estão agricultores, sindicalistas, policiais e integrantes de movimentos de protestos, "novatos do jogo eleitoral" que têm a missão de renovar o rosto da política francesa, diz a matéria. 

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