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Polícia americana prende universitário acusado de matar a tiros três ex-companheiros de equipe

A polícia prendeu na segunda-feira (14) um ex-jogador de futebol americano universitário suspeito de matar a tiros três ex-companheiros de equipe da Universidade da Virgínia, algumas horas ao sul da capital dos EUA. Quatro pessoas foram encontradas mortas perto da Universidade de Idaho no domingo.

Um caminhão da polícia do estado da Virgínia no local do crime onde três pessoas foram assassinadas no campus da Universidade da Virgínia (14/11/22).
Um caminhão da polícia do estado da Virgínia no local do crime onde três pessoas foram assassinadas no campus da Universidade da Virgínia (14/11/22). Getty Images via AFP - WIN MCNAMEE
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O chefe de polícia Timothy Longo disse em entrevista coletiva que um estudante de 22 anos da Universidade da Virgínia (UVA), Christopher Darnell Jones Jr., foi detido sob suspeita de realizar o tiroteio na noite de domingo.

"Não tenho informações sobre como ele foi preso", disse Longo.

O tiroteio ocorreu em um ônibus enquanto os alunos voltavam de uma excursão, de acordo com o presidente da UVA, Jim Ryan, que disse que as três vítimas eram membros do time de futebol da faculdade.

Dois outros estudantes ficaram feridos, disse Ryan. Um deles estava em estado crítico.

O campus em Charlottesville, Virgínia, cerca de 160 quilômetros a sudoeste de Washington, foi fechado enquanto helicópteros e policiais procuravam Jones.

A ordem de abrigo no local foi suspensa horas depois, mas “uma grande presença policial vai permanecer na área”, tuitou o Escritório de Gerenciamento de Emergências da UVA.

"Este é um incidente traumático para todos em nossa comunidade e cancelamos as aulas de hoje", disse Ryan em comunicado.

As três vítimas foram identificadas como Lavel Davis Jr., Devin Chandler e D'Sean Perry.

Em abril de 2007, uma tragédia já havia atingido a Virgínia: um estudante de 23 anos matou 32 alunos e professores a tiros no campus da Virginia Tech University, em Blacksburg, antes de cometer suicídio.

Após o tiroteio na UVA de domingo, o senador dos EUA Tim Kaine, da Virgínia, disse que estava "com o coração partido ao saber de outra comunidade da Virgínia devastada pela violência armada".

Tiroteios em escolas são comuns nos Estados Unidos e, a cada vez, reacendem o debate sobre uma melhor supervisão de armas de fogo.

Quatro corpos de estudantes

Uma segunda tragédia afetou a Universidade de Idaho, no estado de mesmo nome no oeste do país, onde a polícia anunciou que estava investigando após a descoberta, em uma casa próxima ao campus, dos corpos de quatro estudantes, aparentemente "vítimas de homicídio". ".

As autoridades "descobriram quatro indivíduos mortos ", disse a polícia em um comunicado.

“É com grande tristeza que compartilho com vocês informações notificadas à universidade hoje sobre a morte de quatro estudantes da Universidade de Idaho que viviam fora do campus e foram supostamente vítimas de 'homicídio'", disse o presidente da instituição, Scott Green, em um comunicado separado.

A polícia considera que a situação não representa uma “ameaça direta”, acrescentou.

A Universidade de Oakland, perto de Detroit, Michigan (norte dos Estados Unidos), também pediu a seus alunos e funcionários na manhã de segunda-feira que não fossem ao campus, onde "a polícia continua procurando por dois suspeitos armados" vistos no início da manhã.

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