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UE envia equipes de resgate para a Turquia após terremoto; número de mortos já ultrapassa 1.300

A União Europeia (UE) enviou equipes de resgate para a Turquia na manhã desta segunda-feira (6). “Após o terremoto desta manhã na Turquia, ativamos o Mecanismo de Proteção Civil da UE. O Centro de Coordenação de Resposta de Emergência da UE coordena o envio de equipes de resgate europeias. As equipes da Holanda e da Romênia já estão a caminho”, tuitou o comissário da UE para gerenciamento de crises, Janez Lenarcic.

Busca de sobreviventes em Aleppo, na Síria, também atingida pelo terremoto com epicentro na Turquia, em 6 de fevereiro de 2023.
Busca de sobreviventes em Aleppo, na Síria, também atingida pelo terremoto com epicentro na Turquia, em 6 de fevereiro de 2023. AFP - -
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Vladimir Putin, presidente da Rússia, ofereceu ajuda à Turquia e Síria.

A Alemanha, que tem uma grande comunidade turca em seu território, já anunciou que enviará ajuda às regiões afetadas pelo terremoto, disse o chanceler alemão Olaf Scholz.

“Estamos acompanhando, chocados, a notícia do terremoto na região da fronteira entre a Turquia e a Síria. O número de mortos continua a aumentar. Choramos com as famílias e trememos pelos sepultados. A Alemanha, é claro, enviará ajuda”, escreveu o chanceler em um post no Twitter.

Emmanuel Macron, por sua vez, deplorou "imagens terríveis". “A França está pronta para fornecer ajuda de emergência às populações no local. Nossos pensamentos estão com as famílias enlutadas”, disse ele no Twitter.

Itália, Bélgica, Polônia, Espanha e Finlândia também se ofereceram para ajudar.

Número de mortos ultrapassa 1.300

Pelo menos 912 pessoas morreram na Turquia, no terremoto de magnitude 7,8, nesta segunda-feira, de acordo com o último balanço divulgado pelo governo turco. Na vizinha Síria, também atingida, o terremoto causou pelo menos 446 mortes, de acordo com estimativas provisórias relatadas pela mídia estatal e por socorristas na zona rebelde.

Na Síria, as cidades mais afetadas são Aleppo, Hama, Latáquia e Tartus, balneário às margens do Mediterrâneo.

Nas regiões nas mãos dos rebeldes, perto da Turquia, são os Capacetes Brancos - socorristas que se mobilizam nessas áreas - que contabilizam as vítimas.

Os Capacetes Brancos disseram que a situação era "catastrófica" e pediram às organizações humanitárias internacionais para "intervir rapidamente" para ajudar a população local.

O forte terremoto chegou a ser sentido por habitantes do Líbano e da ilha de Chipre. Nas redes sociais, centenas de pessoas soterradas pedem socorro às equipes de resgate, tentando ajudar os bombeiros a localizá-las sob os escombros.

(Com AFP)

 

 

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