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França/Arte

Fiac, a Feira Internacional de Arte Contemporânea, se abre para artistas estrangeiros

Começa nesta quinta-feira (22), no Grand Palais, em Paris, a 42ª Fiac (Feira Internacional de Arte Contemporânea), que acolhe 173 galerias de 23 países até o dia 25 de outubro. O mote desta edição é a diversidade: de acordo com a diretora do evento, Jennifer Flay, a ideia é mostrar que a arte não é exclusividade de uns poucos privilegiados e pode interessar a um público diverso, tanto cultural quando financeiramente.

Visitante da Fiac observa a obra « Civitas Solis » do artista sul-coreano Lee Bul, exposta no Grand Palais
Visitante da Fiac observa a obra « Civitas Solis » do artista sul-coreano Lee Bul, exposta no Grand Palais AFP PHOTO / FRANCOIS GUILLOT
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Essa diversidade também se reflete no grande número de galerias internacionais. Entre os estandes, há apenas cerca de 40 franceses, contra 35 americanos, 26 alemães, 14 britânicos, quatro brasileiros, quatro mexicanos. Esta edição, aliás, bate o recorde de participação latinoamericana, com a estreia do mercado de arte colombiano, representado pelas Casas Regnier.

"A Fiac está reforçada pela chegada da Landau Fine Art, de Montreal, uma das melhores galerias de arte moderna do mundo, da Long March Space, de Pequim, que traz um novo olhar sobre a arte chinesa e do Modern Institut, de Glasgow, uma das galerias mais influentes dos últimos anos", afirma Flay.

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Como em todas as edições, as galerias mais prestigiadas ocupam a nave principal do Grand Palais, mas, pelo segundo ano consecutivo, a Fiac se estende ao outro lado do rio Sena, para a Cidade da Moda e do Design, no 13° distrito da capital. A novidade é a sessão "Officielle", reservada às criações mais contemporâneas, e que reúne 19 galerias francesas, 22 americanas e, pela primeira vez, uma norte-africana, Selma Feriani, da Tunísia.

Essa nova área responde a uma crítica frequente à Fiac, acusada de se dedicar mais à arte moderna do que à contemporânea, ao contrário da rival londrina Frieze. De acordo com a Artprice, dos 1.181 artistas presentes na edição, apenas 350 nunca haviam participado de vendas públicas. "Precisamos de uma base. É importante lembrar que a arte contemporânea não surge do nada", se defende Jennifer Flay.

Apesar de a feira ser voltada para o mercado, ela é acompanhada de uma programação "Hors les murs" (fora dos muros), além de um programa multimídia batizado "Musées en Seine" (museus no Sena), que reúne desde obras sonoras na Maison de la Radio até livros na Biblioteca Nacional, passando por trabalhos ligados à ecologia nas Tuileries e no Jardin des Plantes.

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