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Coreia do Norte lança novo míssil balístico com suposta tecnologia de combustível sólido

A Coreia do Norte disparou um míssil balístico no mar na manhã desta quinta-feira (13), informou a agência de notícias sul-coreana Yonhap, citando o Exército do país.

Visitantes observam vistga da Coreia do Norte do mirante de Paju, na Coreia do Sul
Visitantes observam vistga da Coreia do Norte do mirante de Paju, na Coreia do Sul AP - Ahn Young-joon
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De acordo com a agência, o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul relatou o lançamento do projétil sobre o Mar do Leste, também conhecido como Mar do Japão. Os militares sul-coreanos não forneceram imediatamente detalhes sobre o lançamento, que também foi confirmado por Tóquio.

Na região norte da ilha de Hokkaido, as autoridades pediram aos moradores que procurassem abrigo em um prédio ou no subsolo. "Evacuem imediatamente, evacuem imediatamente", dizia o alerta emitido pelas autoridades. O míssil, segundo as autoridades do país, não caiu em território japonês.

A Coreia do Norte continuou em 2023 os testes de armas iniciados no ano anterior e afirma ter testado dois mísseis balísticos intercontinentais e dois drones subaquáticos com capacidade nuclear.

Na segunda-feira (10), o líder norte-coreano, Kim Jong Un, participou de uma reunião da Comissão Militar Central para discutir maneiras de "lidar com os movimentos crescentes dos imperialistas americanos e dos 'traiçoeiros fantoches' da Coreia do Sul para lançar uma guerra", segundo a agência oficial KCNA.

No encontro, o líder norte-coreano ordenou que as capacidades de dissuasão do país sejam fortalecidas mais rapidamente, com uma abordagem "mais prática e ofensiva".

Paralelamente, os Estados Unidos e a Coreia do Sul intensificaram as manobras militares na região, o que Pyongyang considera um ensaio para uma eventual invasão. 

Em um comunicado, Adrienne Watson, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional do governo norte-americano, declarou que o lançamento constituía uma violação de diversas resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas e "aumentava, inutilmente, as tensões e o risco de desestabilizar a segurança na região".

China critica manobras americanas

A China criticou nesta quinta-feira (13) o "impacto negativo" dos exercícios militares dos Estados Unidos na tensão na península coreana, depois que a Coreia do Norte lançou um novo míssil balístico. "O impacto negativo dos exercícios militares americanos e a presença de armas estratégicas ao redor da península (coreana) é óbvio para todos", disse o porta-voz da diplomacia chinesa, Wang Wenbin, ao ser questionado sobre o lançamento do míssil.

Drone subaquático

Em 8 de abril, a Coreia do Norte afirmou ter realizado um novo teste de um drone de ataque nuclear subaquático, em sua reação mais recente às manobras militares realizadas na região por sua vizinha do sul e pelos Estados Unidos.

Pyongyang já havia anunciado, nas últimas semanas, testes do que descreve como um drone subaquático com capacidade de ataque nuclear. Alguns especialistas duvidam que o país asiático realmente disponha desta arma. "O teste mostrou com perfeição a confiabilidade deste sistema estratégico de arma subaquática e sua capacidade de ataque fatal", segundo a agência KCNA.

(Com informações da AFP)

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