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Miamar/Grã-Bretanha

Premiê britânico defende apoio a governo de Mianmar

O primeiro-ministro britânico David Cameron deve chegar nesta sexta-feira a Miamar, ex-Birmânia, para uma visita considerada histórica. Ele será o primeiro chefe de governo occidental a visitor o país desde que o presidente Thein Sein assumiu o poder.

A líder birmanesa Aung San Suu Kyi.
A líder birmanesa Aung San Suu Kyi. Reuters/Stringer
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Nesta quinta-feira, durante um discurso na universidade Al Azhar, em Jakarta, na Indonésia, o premiê britânico pediu que o mundo apoie as reformas que vêm sendo realizadas no país, e disse que a líder da oposição birmanesa, Aung San Suu Kyi,  é uma “fonte de inspiração.” O presidente Then Sein se comprometeu a libertar os presos políticos, organizar eleições legislativas parciais e legalizar partidos que haviam sido proibidos no país.

A visita de Cameron, que ainda não foi confirmada pelas autoridades birmanesas, acontecerá poucos dias depois das eleições parciais ocorridas no dia 1 de abril, onde a líder Aung San Suu Kyi, depois de 15 anos de prisão domiciliar, obteve uma vaga de deputada. Seu partido, o LND, conquistou 45 das 44 vagas no Parlamento e câmeras regionais. Pouco depois, ao chegar à Malásia, o primeiro-ministro britânico declarou que a Grã-Bretanha, um dos primeiros países a adotar sanções contra o governo de Mianmar, também deve ser o primeiro a apoiar as reformas.

Os Estados Unidos também se comprometeram a aliviar as restrições proibindo investimentos em Mianmar, e a nomear rapidamente um embaixador. A União Europeia também avalia a mesma possibilidade, que deve ser discutida durante uma reunião entre os ministros das relações exteriores europeus em Luxemburgo, no dia 23 de abril.

 

 

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