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Chile

Novo incêndio florestal no Chile deixa um morto

Um novo foco de incêndio no município chileno de Quillón deixou pelo menos um morto e já arrasou 8 mil hectares de terras. A vítima era um homem de 75 anos, que segundo a mídia local se recusou a deixar sua casa. Há cinco dias, um batalhão de 600 bombeiros tenta apagar o incêndio no Parque Nacional del Paine, na Patagônia, onde outros 13 mil hectares de terras foram devastados pelo fogo.

Bombeiro controla incêndio no Parque Torres del Paine, no sudoeste da Patagônia, neste domingo.
Bombeiro controla incêndio no Parque Torres del Paine, no sudoeste da Patagônia, neste domingo. REUTERS/Stringer
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O incêndio fatal desta segunda-feira faz parte de outros cinco focos de fogo que afetam os municípios de Flórida e Quillón, situados 500 quilômetros ao sul de Santiago. O vento forte e as altas temperaturas atiçaram as chamas nas últimas horas, provocando preocupação nas autoridades chilenas. A Oficina Nacional de Emergências (Onemi) decretou alerta vermelho nas províncias de Concépcion e Nuble, ambas na região de Biobío.

O fogo causou a destruição de pelo menos 30 casas e obrigou as autoridades a evacuar de cerca de 500 moradores. O tráfego em estradas da região foi interrompido devido à falta de visibilidade gerada pela fumaça. Pelo menos 300 homens da defesa civil trabalham na zona afetada pelo sinistro. A empresa Celulosa Arauco, derivados de madeira, foi destruída pelas chamas. O diretor da Onemi, Vicente Nunez, disse não ser possível descatar a hipótese de incêndio provocado intencionalmente, devido ao modo de propagação das chamas.

Bombeiros estabilizam incêndio na Patagônia

A 3 mil quilômetros de Santiago, no sul do país, os bombeiros conseguiram estabilizar o fogo no Parque Nacional Torres del Paine, na Patagônia, conforme confirmou o presidente chileno, Sebastián Piñera. 

Rotem Singer, o turista israelense de 23 anos detido sábado pela guarda florestal, acusado de criar o incêndio ao queimar um rolo de papel higiênico no interior do parque, negou qualquer responsabilidade. Ele compareceu nesta segunda-feira diante de um tribunal e fez questão de defender sua inocência. Afirmando ser muito importante para ele que as circunstâncias do incidente sejam esclarecidas, ele disse que um guarda florestal que o interrogou não entendeu o que ele disse a respeito do papel queimado. "Houve um mal-entendido de tradução", garantiu o israelense.

As chamas no Parque Nacional Torres del Paine já consumiram 13 mil hectares da reserva.

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