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Fórmula 1

Oposição do Bahrein programou protestos durante evento da Fórmula 1

Confrontos foram registrados na noite desta quarta-feira entre policiais e manifestantes nas cidades xiitas do Bahrein, nas vésperas de serem realizados os testes para o GP de Fórmula 1. Os protestos, muitas vezes violentos, fazem parte de uma campanha lançada por jovens através de redes sociais na Internet que convocaram três dias de "cólera", para coincidir com o período de realização do evento.  

Técnicos trabalham nesta quinta-feira nos pneus de carros que participarão do circuito internacional, em Bahrain.
Técnicos trabalham nesta quinta-feira nos pneus de carros que participarão do circuito internacional, em Bahrain. Reuters
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Os manifestantes pedem a queda do regime controlado pelo rei Hamad ben Issa Al-Khalifa. Eles também protestam contra a corrida programada para domingo, 22, batizada por eles de “Grande Prêmio de Sangue”. Os responsáveis pelo GP reforçaram as medidas de segurança em torno do evento.

Um funcionário da Force Índia foi autorizado a sair do Bahrein devido ao riscos para sua segurança anunciou a escuderia de Fórmula 1 nesta quinta-feira. Manifestações de protesto foram realizadas em Manama e nas cidades vizinhas na noite de quarta-feira e outras estão previstas até domingo, segundo a embaixada americana.

Um carro alugado que voltava do circuito onde será realizado o GP ficou bloqueado após a explosão de um artefato na rodovia. Não houve feridos. A equipe MRS que deveria participar neste final de semana da Porsche SuperCup suspendeu sua participação alegando problemas de segurança.

As autoridades do Bahrein afirmam que as equipes de Fórmula 1 não devem se preocupar com as condições de segurança. Mas em entrevista ao jornal britânico The Guardian, o ex-chefe da polícia londrina, John Yates, acredita que os participantes não têm garantia alguma.

Contratado pelo governo do Bahrein para supervisionar a reforma dos serviços de segurança do país, ele desmente as declarações das autoridades locais. “As pessoas dizem: nós podemos garantir a segurança de vocês. Claro que não. Eu seria estúpido de dizer isso", declarou.

 

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