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Bahreïn/manifestações

Polícia reprime manifestações no Bahreïn e rei pede coesão

No Bahreïn, milhares de pessoas foram às ruas nesta terça-feira para lembrar o aniversário do início do movimento de contestação no país. As forças de segurança reprimiram com violência as manifestações xiitas.

Manifestantes pedem a queda do rei Hamad Ben Issa Al-Khalifa.
Manifestantes pedem a queda do rei Hamad Ben Issa Al-Khalifa. REUTERS
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Na manhã desta terça-feira, aos gritos de ‘Abaixo o rei’, um grupo de jovens militantes tentou, sem sucesso, ocupar a praça da Pérola, símbolo dos protestos em Manama, mas os policiais dispersaram os manifestantes com bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha, segundo ativistas presentes nas manifestações. Pelo menos nove pessoas foram presas, de acordo com Mohamed Mascati, presidente da Associação dos Jovens do Bahrein para os direitos humanos.

As autoridades do país tomaram diversas precauções para prevenir tumultos no primeiro aniversário das manifestações. O governo enviou centenas de policiais para garantir a segurança nas principais estradas do país e cercou as cidades xiitas em torno da capital para impedir os habitantes de participarem das passeatas. Os motoristas que circulavam na região também tiveram os carros revistados. O partido de oposição não apoiou a passeata desta terça-feira, apesar de terem reiterado, em um comunicado, a necessidade de um Parlamento com plenos poderes e a realização de eleições.

Em um discurso, o rei Hamad Ben Issa Al-Khalifa pediu mais coesão entre as comunidades xiita e sunita, e prometeu reformas que vão resultar em uma "maior participação popular." Os xiitas representam 70% da população do Bahrein, mas o reino está nas mãos dos sunitas. Uma das reivindicações do movimento ‘Jovens do 14 de fevereiro’ é que o país se transforme em uma monarquia constitucional. O Bahreïn é controlado pela família Bin Khalifa desde o século 18 e conquistou sua independência em 1971.
 

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