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Israel convoca Bélgica e Espanha para esclarecer críticas de seus primeiros-ministros sobre guerra em Gaza

Israel pretende responder às críticas internacionais a respeito da guerra em Gaza expressas pelos primeiros-ministros Alexander de Croo (da Bélgica) e Pedro Sánchez (da Espanha) durante suas visitas realizadas ao Oriente Médio nos últimos dias. Para isso, Tel Aviv convocou os embaixadores dos respectivos países para esclarecimentos.

Da esquerda para a direita, nesta foto publicada em 23 de novembro: o primeiro-ministro belga Alexander De Croo, seu colega israelense Benjamin Netanyahu e o primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez em Jerusalém.
Da esquerda para a direita, nesta foto publicada em 23 de novembro: o primeiro-ministro belga Alexander De Croo, seu colega israelense Benjamin Netanyahu e o primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez em Jerusalém. AFP - BORJA PUIG DE LA BELLACASA
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Os comentários feitos pelos primeiro-ministro estão totalmente de acordo com as posições expressas pelo governo belga nas últimas semanas, como relata em reportagem a correspondente da RFI em Bruxelas, Laure Broulard.

No posto de fronteira de Rafah, Alexander de Croo descreveu a destruição de Gaza como "inaceitável" e pediu a Israel que respeite a lei humanitária internacional em suas operações militares.

O primeiro-ministro belga condenou veementemente as atrocidades cometidas pelo Hamas e apoiou o direito de Israel de se defender. Ele concluiu pedindo um cessar-fogo permanente em Gaza.

Por sua vez, Pedro Sánchez pediu o "reconhecimento do Estado da Palestina pela comunidade internacional e por Israel" em discurso publicado em suas redes sociais na sexta-feira (24).

 

Esses comentários não foram bem aceitos em Israel e provocaram a reação de desagrado do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

Mas, diante da crescente controvérsia, o primeiro-ministro belga está mantendo seu posicionamento. "Mantenho minhas declarações. Chega de mortes de civis", respondeu ele no Twitter no sábado (25).

No início deste mês, ele já havia questionado a proporcionalidade da resposta de Israel em Gaza. Embora a vice-primeira-ministra Petra de Sutter tenha solicitado sanções contra Israel no parlamento federal, os democratas flamengos e os partidos de esquerda estão apoiando um projeto de lei para boicotar produtos dos territórios ocupados.

A Bélgica afirma que é a favor apenas do fim da violência e do respeito à lei internacional. De qualquer forma, Alexander de Croo anunciou na imprensa que o embaixador israelense também seria convidado a esclarecer a situação.

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