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Corpos são encontrados carbonizados em Mianmar; junta militar é acusada

Os restos mortais de cerca de 30 pessoas, incluindo mulheres e crianças, foram encontrados neste sábado (25) em veículos carbonizados em Mianmar, segundo um oficial dissidente e uma ONG, que atribuiu as mortes à junta militar no poder desde o golpe de fevereiro.

Manifestantes pró-democracia enfrentam polícia, Rangoon 2021. Foto tirada por jornalista anônimo, autor da série de reportagens "Revolução da Primavera", premiado com o Prix Bayeur de correspondentes de guerra. Foto ilustrativa.
Manifestantes pró-democracia enfrentam polícia, Rangoon 2021. Foto tirada por jornalista anônimo, autor da série de reportagens "Revolução da Primavera", premiado com o Prix Bayeur de correspondentes de guerra. Foto ilustrativa. © Ảnh The New York Times / Giải thưởng quốc tế phóng viên chiến trường Bayeur
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"Quando fomos explorar a área esta manhã, encontramos os cadáveres carbonizados em dois caminhões. Encontramos 27 cadáveres", disse um responsável pelo movimento de oposição à junta, o Forças de Defesa do Povo, sob condição de anonimato.

Outra testemunha relatou que "27 crânios" foram identificados, embora "houvesse outros cadáveres no caminhão, tão queimados que não foi possível contá-los".

De acordo com o observatório Myanmar Witness, "35 pessoas, incluindo mulheres e crianças, foram queimadas e mortas pelos militares em 24 de dezembro no cantão de Hpruso".

Neste sábado (25), a ONG Save the Children alertou que dois membros de sua equipe em Mianmar estavam "desaparecidos" depois que seu veículo foi atacado e incendiado na mesma área.

O porta-voz da junta, Zaw Min Tun, informou que os confrontos eclodiram na região na sexta-feira (24) depois que o Exército tentou parar sete carros que circulavam de forma "suspeita", e que, neste contexto, várias pessoas foram abatidas.

Segundo uma ONG de direitos humanos, a repressão da junta militar teria deixado mais de 1.300 mortos em Mianmar, que vive uma profunda crise política desde o golpe que depôs o governo de Aung San Suu Kyi em fevereiro.

(Com informações da AFP)

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