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Conflito

Rússia faz primeiro ataque contra o grupo Estado Islâmico na Síria

Poucas horas depois de o Senado russo aprovar o pedido de autorização do presidente Vladirmir Putin para enviar soldados ao exterior, as forças militares do país posicionadas na Síria em apoio ao presidente Bashar al Assad realizaram nesta quarta-feira (30) seu primeiro bombardeio. O ataque atingiu os arredores da cidade de Homs, em parte controlada pelos rebeldes.

Os aviões de guerra russos MIG-29.
Os aviões de guerra russos MIG-29. AFP/SERGEY VENYAVSKY
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A Síria confirmou que Assad solicitou a seu colega russo uma ajuda militar para "lutar contra o terrorismo". O presidente russo defendeu os primeiros bombardeios de seu país na Síria, afirmando que se deve atuar de forma preventiva contra os jihadistas, antes que se transformem numa ameaça mais próxima.

"A única forma apropriada de combater o terrorismo internacional é atuando de forma preventiva, combatendo e destruindo os combatentes e os terroristas nos territórios que conquistaram, e não esperando que cheguem até nós", afirmou Putin à televisão local.

O início dos ataques aéreos russos não deve alterar a estratégia da coalizão liderada pelos Estados Unidos para enfrentar os jihadistas do grupo Estado Islâmico, segundo o porta-voz do departamento de Estado americano, John Kirby. "A missão liderada pelos Estados Unidos continuará seus bombardeios no Iraque e na Síria como está planejado e em apoio de nossa missão internacional para enfraquecer e destruir o EI", declarou Kirby.

Ataques contra civis

Também nesta quarta-feira, bombardeios da força aérea do regime em zonas residenciais do centro da Síria mataram ao menos 27 civis e dezenas ficaram feridos, informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

Segundo a fonte, o número de mortos pode ser maior porque há dezenas de feridos em estado grave. Crianças e mulheres pagam um preço desproporcional na guerra da Síria, de acordo com um estudo universitário publicado esta semana e que reclama um cessar urgente dos ataques contra zonas povoadas por civis.

O Conselho de Segurança da ONU se reúne na tarde desta quarta-feira em Nova York a pedido da Rússia. O presidente Vladimir Putin vai insistir na sua proposta de criar uma ampla coalizão militar para ajudar o regime sírio a lutar contra o Grupo Estado Islâmico.

 

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