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Afeganistão/Charlie Hebdo

Talibãs condenam caricaturas de Maomé no Charlie Hebdo

Os talibãs afegãos condenaram nesta quinta-feira (15) as caricaturas do profeta Maomé divulgadas na nova edição do jornal Charlie Hebdo, publicada nesta quarta-feira (14).

Muhammad Naeem, porta-voz dos talibãs em Doha
Muhammad Naeem, porta-voz dos talibãs em Doha REUTERS/Mohammed Dabbous
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Em um comunicado, o Emirado Islâmico do Afeganistão, nome oficial dos talibãs, estima que os desenhos ferem a sensibilidade dos mais de 1,5 bilhão de muçulmanos pelo mundo e o ataque da semana passada "fez justiça aos autores de atos obscenos".

O texto elogia diretamente os irmãos Kouachi, autores do ataque contra a redação do jornal Charlie Hebdo na quarta-feira (7), mortos em um tiroteio com a polícia. Para os talibãs, os cartunistas são "inimigos da humanidade".

"Pedimos ao mundo e principalmente aos chefes de todos os países, que impeçam esses atos detestáveis", diz o comunicado. "O mundo islâmico e não-islâmico e os seres humanos têm a responsabilidade de condenar e impedir ações que desrespeitem a religião, ofendam as nações e as incitem a represálias".

Caricaturas já provocaram polêmica no passado

As caricaturas do profeta já tinham causado problemas no Afeganistão. Em setembro de 2012, entre 200 e 300 pessoas participaram de uma manifestação em Cabul para denunciar a publicação de caricaturas de Maomé no jornal satírico francês. Os talibãs ainda não haviam reagido oficialmente depois do atentado da semana passada, qualificado de "ataque terrorista" e "ato de ódio" pelo presidente Ashraf Ghani.
 

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