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Papa/Vaticano

Líderes mundiais saúdam eleição de primeiro papa latino-americano

Lideres de países católicos ou não felicitaram a escolha do novo papa, ressaltando principalmente sua origem latino-americana. As expectativas são grandes sobre a atuação de Francisco em favor da paz e pela reforma tão esperada da Igreja Católica.

O Papa Francisco, eleito nesta quarta-feira (13).
O Papa Francisco, eleito nesta quarta-feira (13). REUTERS/Alessandro Bianchi
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A escolha do primeiro papa das Américas foi saudada pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. O primeiro-ministro francês, Jean-Marc Ayrault, falou em uma escolha audaciosa e a primeira-ministra australiana, Julia Gillard, uma ateia convicta, em eleição histórica de um papa do Novo Mundo.

A chanceler alemã Angela Merkel, de origem protestante, espera que essa papa sul-americano “oriente o mundo não somente sobre questões ligadas à fé, mas também à paz e justiça.” A União Europeia fez votos para que ele “promova a paz, a solidariedade e a dignidade humana”. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, quer que o novo papa "continue o diálogo entre religiões iniciado por Bento 16”.

O palestino Mahmoud Abbas já convidou o novo líder da Igreja Católica a visitar Belém, berço do cristianismo, e o patriarca latino de Jerusalém, monsenhor Fouad Twal, espera que Francisco “continue trabalhando em favor da paz e da justiça no Oriente Médio”.

Lideres e religiosos africanos consideram a nomeação inédita de um papa do sul positiva para a África e um sinal de abertura da Igreja para o mundo.

Reações na América Latina

A escolha do arcebispo de Buenos Aires foi saudada com entusiasmo na América Latina. A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, desejou ao conterrâneo um "trabalho pastoral frutuoso na busca de justiça, igualdade, fraternidade e paz".

A presidente brasileira Dilma Rousseff, ressaltou que os fiéis aguardam com impaciência a visita do papa Francisco ao Rio de Janeiro para a Jornada Mundial da Juventude, em julho, que ira reforçar os laços que ligam o Brasil ao Vaticano.

Reforma da Igreja

Associações católicas progressistas esperam que o novo papa siga o exemplo de São Francisco e reforme a Igreja. A associação americana de vítimas de padres pedófilos, SNAP, pede que a primeira decisão do novo papa seja por “uma tolerância zero para os abusos sexuais” cometidos por padres.

A instituição de al-Azhar, no Cairo, a mais alta autoridade do Islã sunita, afirmou hoje que espera ter relações melhores com o Vaticano após a eleição do novo papa.

A China, que não mantém relações diplomáticas com o Vaticano, parabenizou nesta quinta-feira o papa Francisco por sua eleição e disse esperar que a Santa Sé adote uma "atitude flexível e pragmática" para melhorar suas relações com Pequim. Os católicos do país se dividem entre uma igreja oficial, submetida ao governo comunista, e outra clandestina, fiel ao Vaticano.

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