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Iraque/atentados

Onda de atentados deixa mais de cem mortos no Iraque

Uma série de atentados deixou pelo mais de cem mortos e mais de 170 feridos nesta segunda-feira no Iraque. Foi o dia mais sangrento dos últimos dois anos no país. Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelos ataques, mas uma autoridade iraquiana culpou uma ramificação local da rede Al-Qaeda, formada por militantes sunitas hostis ao governo xiita, que é aliado do Irã.

Os atentados utilizaram principalmente carros-bomba, como este, em Mahmudiya, a 30 km de Bagdá.
Os atentados utilizaram principalmente carros-bomba, como este, em Mahmudiya, a 30 km de Bagdá. REUTERS/Mohammed Ameen
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No total, 22 ataques foram realizados em 14 cidades, incluindo a capital Bagdá e vários municípios do norte do país. O ataque mais sangrento aconteceu na cidade de Taji, 25 km ao norte da capital iraquiana. Ao menos 42 pessoas morreram e outras 40 ficaram feridas, segundo fontes médicas. Muitos soldados e policiais estão entre as vítimas.

Em Duluiya, a 90km ao norte de Bagdá, homens armados invadiram pela manhã uma base militar. Uma fonte no ministério do Interior e um tenente do exército anunciaram a morte de 15 soldados. Outros dois ficaram feridos.

Em Bagdá, no bastião xiita de Cidade Sadr, 12 pessoas morreram na explosão de outro carro-bomba. Outras duas morreram no bairro de Huseiniya, em um ataque similar, segundo fontes da segurança e médicas. Esta onda de atentados não foi reivindicada, mas a Al-Qaeda no Iraque havia anunciado no domingo a intenção de intensificar os combates no país.
 

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