Castelo de Versalhes volta a ser esvaziado por causa de ameaça de bomba
O Palácio de Versalhes voltou a ser esvaziado no início da tarde desta terça-feira (17), após uma ameaça de bomba, e permanecerá fechado durante todo o dia, apurou a AFP junto de uma fonte próxima do assunto e do poder público francês. Suspeito de tentativa de outro atentado no mesmo dia da morte do professor em Arras foi condenado a seis meses de prisão.
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Por razões de segurança, o Palácio de Versalhes está fazendo a retirada dos visitantes para fechar suas portas”, anunciou o estabelecimento na sua conta X (antigo Twitter).
O castelo já tinha sido esvaziado na tarde de sábado (14), depois de uma ameaça de bomba ter sido transmitida por mensagem anônima no site moncommissariat.fr, um dia após o atentado em Arras, no norte do país.
O alerta de hoje foi recebido no mesmo site e “é levado a sério”, disse à AFP uma fonte próxima do assunto.
A retirada dos visitantes ficou quase concluída por volta das 13h15 e “os especialistas vão trabalhar após o esvaziamento total” do castelo, disse a fonte.
“Esperamos reabrir o mais breve possível”, informou a assessoria de imprensa do estabelecimento, que não soube dizer o número de pessoas retiradas do local.
Em final da alta temporada turística, entre 10 e 15 mil visitantes visitam por dia o local onde se encontra o castelo do rei Luís XIV, segundo a assessoria de imprensa.
Outro atentado frustrado
Em discurso à nação na semana passada, o presidente Emmanuel Macron evocou um segundo atentado que as forças de segurança conseguiram frustrar. Ontem, um homem de 24 anos foi condenado a seis meses de prisão por porte proibido de arma, após ter sido preso com uma faca de cozinha perto de uma escola em Yvelines, na região parisiense, quatro horas após o assassinato de Dominique Bernard, em Arras.
O advogado de defesa contestou o argumento a respeito do réu, descrito como “preocupante”. “Ansioso”, mas não “radicalizado”, disse.
O homem reconheceu ter uma faca na bolsa que levava, encontrada alguns dias antes no chão. Interrogado sobre sua presença em canais do Telegram onde são difundidos vídeos do grupo Estado Islâmico, ele declarou “condenar tais atos”.
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