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Copa do Mundo 2022: França volta a enfrentar Austrália na estreia e minimiza desfalques

A história se repete e como em 2018, a França estreia na Copa do Mundo de Futebol contra a Austrália, nesta terça-feira (22).  O jogo acontece no estádio Al Wakrah, na cidade de mesmo nome e que foi construído para o mundial. Na expectativa da partida, a torcida francesa se pergunta se quatro anos depois, os franceses e atuais campeões ainda são tão bons?

O capitão da seleção francesa de futebol, Hugo Lloris.
O capitão da seleção francesa de futebol, Hugo Lloris. REUTERS - GARETH BUMSTEAD
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Do enviado especial da RFI a Doha, no Catar.

O treinador Didier Deschamps e o capitão da equipe, Hugo Lloris, demonstram serenidade, apesar das ausências dos meio campistas Paul Pogba e Ngolo Kanté, bem como do centroavante Karim Benzema.

"Vejo que vocês conhecem bem a equipe da Austrália, não me perguntaram nada sobre eles, então isso é perfeito!”, provocou Didier Deschamps, técnico da seleção francesa de futebol, ao deixar a coletiva de imprensa antes da partida contra os australianos.

O técnico demonstra humor e ao mesmo tempo irritação com as incessantes perguntas sobre o time, enfraquecido pelos desfalques de Paul Pogba, Ngolo Kanté e principalmente de Karim Benzema, jogador que ganhou a Bola de Ouro 2022.

“Continuamos a acreditar nas nossas chances, no nosso grupo, na nossa aventura”, diz o capitão dos Bleus, Hugo Lloris. “Inevitavelmente, os acontecimentos de última hora não ajudaram a equipe, muito menos a ausência de Karim porque sabemos da sua importância dentro da equipe. Mas continuamos avançando e mal podemos esperar para começar esta competição”, completou.

Maldição dos campeões

Curiosamente, as estatísticas mostram que os vencedores vêm sendo eliminados logo na primeira rodada da edição seguinte da Copa do Mundo, desde 2010. “Pressão existem em todas as equipes”, lembra o goleiro. “Sendo os campeões, é claro que há expectativas. Mas dentro do nosso grupo temos uma missão muito específica: foco nesta fase de grupos para termos todas as chances de terminarmos em primeiro”, revela.

Didier Deschamps não demonstra muita apreensão, apesar dos inevitáveis ​​ajustes táticos de última hora. “Cada time tem suas próprias situações, com ausências, jogadores mais ou menos lesionados em determinados momentos do campeonato ou pouco antes da competição”, explica Deschamps para colocar tudo em perspectiva. “Temos que avançar com o grupo de jogadores que temos. Não é ter menos ambição. Por outro lado, se houver mais compreensão, seria bom para os jogadores”, conclui sorridente o técnico francês.

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