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G7 alerta: uso de armas químicas, biológicas ou nucleares pela Rússia terá graves consequências

Reunidos em caráter de urgência, depois da série de bombardeios russos na Ucrânia há um dia, dirigentes dos países do G7 prometeram nesta terça-feira (11) pedir explicações ao presidente russo, Vladimir Putin, ameaçando impor novas sanções contra a Rússia. A cúpula virtual contou com a participação do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Líderes dos países do G7, além do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, participaram de uma cúpula virtual nesta terça-feira (11).
Líderes dos países do G7, além do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, participaram de uma cúpula virtual nesta terça-feira (11). AP
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Em comunicado após a reunião, líderes das sete potências que compõem o grupo - Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Japão e Canadá - condenaram "da forma mais firme possível" os ataques que deixaram ao menos 19 mortos e mais de 100 feridos em Kiev e várias outras cidades ucranianas na segunda-feira (10). Também lembraram que agressões contra civis inocentes constituem "um crime de guerra". 

Os chefes de Estado e de governo do G7 fizeram duras críticas à estratégia russa, que classificam de "uma escalada deliberada" com a mobilização parcial de reservistas e a retórica nuclear "irresponsável", diz o comunicado. Para as sete potências, o comportamento de Moscou "coloca em perigo a paz e a segurança do mundo".

Além disso, segundo os líderes, "qualquer utilização de armas químicas, biológicas ou nucleares pela Rússia terá graves consequências". Os países do G7 não apresentaram nenhuma medida imediata, mas dizem que pretendem continuar impondo sanções contra Moscou, de maneira que isso tenha prejuízos econômicos a mais para a Rússia e para todos os que apoiam os ataques contra a Ucrânia. 

Críticas contra Belarus

Os líderes também não pouparam Belarus de críticas, depois do anúncio da criação de uma força militar comum com a Rússia. Para o G7, isso constitui "o exemplo mais recente de cumplicidade" de Minsk com a Moscou na guerra na Ucrânia. Por isso, os dirigentes do G7 fazem um apelo para que o presidente bielorusso Alexander Lukashenko pare de permitir que a Rússia utilize o território de Belarus para agir contra a Ucrânia.

Presente na cúpula virtual do G7, o presidente ucraniano, Volodymr Zelensky, recebeu a garantia "financeira, humanitária, militar e diplomática" das potências "pelo tempo que for necessário". Os dirigentes também dizem que aguardam com muita expectativa os resultados da Conferência Internacional de Especialistas sobre o restabelecimento, a reconstrução e a modernização da Ucrânia, que será realizada no próximo 25 de outubro, em Berlim. O evento terá a participação da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

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