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Grécia/Novo governo

Presidenta da Suprema Corte é nomeada primeira-ministra interina da Grécia

A presidenta da Suprema Corte da Grécia, Vassiliki Thanu, de 65 anos, foi nomeada primeira-ministra interina até as eleições antecipadas previstas para setembro. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (27) em um comunicado do gabinete do presidente Prokopis Pavlopoulos.

Vassiliki Thanou, juíza da Suprema Corte grega, durante sessão parlamentar em Atenas, em foto de março de 2015.
Vassiliki Thanou, juíza da Suprema Corte grega, durante sessão parlamentar em Atenas, em foto de março de 2015. REUTERS/Costas Baltas/Intimenews GREECE OUT
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O novo governo interino será nomeado nesta sexta-feira, informa o comunicado de imprensa, que não dá a data exata das eleições, previstas, a princípio, para 20 ou 27 de setembro. Vassiliki Thanu se tornará assim a primeira mulher a ocupar o posto na Grécia. Ela já havia sido a primeira presidenta da União de Magistrados e Procuradores, antes de assumir o comando da Suprema Corte.

Thanu assumirá o cargo de Alexis Tsipras, que renunciou na semana passada em uma tentativa de reconstruir sua base parlamentar para as eleições antecipadas e, assim, recuperar a governabilidade. Isso porque seu partido, o Syriza, acabou rachando depois que o governo fechou um acordo com a União Europeia para liberar uma nova parcela de ajuda ao país. O problema foi a árdua contrapartida que a esquerda grega teve de aceitar: um pacote de austeridade sem precedentes, que previa cortes em benefícios sociais e privatizações em massa.

Maioria ou nada

Desde a queda do Syriza, os partidos de oposição tentaram formar um governo de coalizão nos últimos dias. Como nenhuma sigla obteve sucesso, o presidente resolveu nomear um governo interino para convocar novas eleições, como prevê a Constituição.

Na quarta-feira, Alexis Tsipras descartou formar um governo de unidade nacional com partidos de esquerda ou de direita, se ele não obtiver maioria absoluta. "Não serei o primeiro ministro que coopera com a Nova Democracia (direita), o Pasok (socialista) e o To Potami (centro-esquerda)", afirmou o ex-premiê, em sua primeira entrevista depois de deixar o governo, concedida ao canal de televisão Alpha. Tsipras espera que, nas eleições de setembro, o país conceda a maioria ao Syriza.

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