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Ucrânia

Sem novo cessar-fogo, Ucrânia vive final de semana violento

Nas últimas 24 horas, 13 militares morreram e 20 ficaram feridos em combates com os separatistas pró-russos no leste da Ucrânia. As informações são do porta-voz militar Volodymyr Poliovyi.

Tanques do exército ucraniano nas ruas de Volnovakha, no leste da Ucrânia.
Tanques do exército ucraniano nas ruas de Volnovakha, no leste da Ucrânia. REUTERS/Alexander Ermochenko
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O encontro deste sábado (31) para relançar as negociações de paz na Ucrânia terminou sem um acordo de cessar-fogo. Os representantes dos separatistas pró-russos, da Rússia, do governo ucraniano e representantes da OSCE (Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa) não chegaram a um consenso.

O emissário do governo ucraniano, o ex-presidente Leonid Koutchma, declarou que os separatistas “sabotaram” o encontro de ontem. “Eles se recusaram a discutir um plano de medidas para assegurar um cessar-fogo rápido e também não aceitaram a retirada de armas pesadas [do terreno]”, disse Koutchma. Já Denis Pouchiline, um dos delegados separatistas, acusa o governo ucraniano. Pouchiline declarou que os rebeldes pró-russos estão dispostos a dialogar, mas não “estão dispostos a receber ultimatos de Kiev”.

Antes do desfecho sem resultados do encontro em Minsk, na Belarus, o governo russo informou que os presidente da Rússia, Vladimir Putin, da França, François Hollande e a chanceler alemã, Angela Merkel, esperavam um "cessar fogo" o mais rápido possível. A declaração foi feita após uma teleconferência entre os três líderes realizada no sábado.

Escalada da violência

O fiasco desse encontro leva ao temor de nova escalada da violência no leste da Ucrânia. Na última sexta-feira, pelo menos 24 pessoas, sendo 19 civis, morreram na região. Desde o começo do conflito, há 9 meses, 5 mil pessoas morreram.

"A situação mais dura é na região de Vuhlehirsk, porque os terroristas tentam tomar a cidade e ocupar novas posições”, declarou, Andriy Lysenko, porta-voz do exército. Ainda segundo ele, os rebeldes pró-russos continuam a ameçar a cidade de Mariopol.

 

 

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