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Líbia/Europa

Itália recebe Conselho de Transição líbio

Europeus se organizam para a era pós-Kadafi, enquanto o ditador da Líbia continua sendo procurado. O número dois do Conselho Nacional líbio de Transição, Mahmoud Jibril, se reúne nesta quinta-feira com o chefe do governo italiano, Sílvio Berlusconi, em Milão. Um dia antes, ele foi recebido em Paris pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy. Os países europeus acompanham de perto a transição política e querem enfatizar seus papéis como parceiros econômicos privilegiados do país rico em petróleo. 

O chefe do Governo italiano, Silvio Berlusconi, eo primeiro-ministro do Conselho Nacional de Transição da Líbia (CNT), Mahmoud Jibril, se reunem nesta quinta-feira.
O chefe do Governo italiano, Silvio Berlusconi, eo primeiro-ministro do Conselho Nacional de Transição da Líbia (CNT), Mahmoud Jibril, se reunem nesta quinta-feira. REUTERS/Paolo Bona
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Outra reunião deve ser realizada no mesmo dia em Istambul, na Turquia, com representantes dos países membros do Grupo de Contato para a Líbia, criado em março para apoiar financeiramente a transição democrática no país africano. Apoiado pelos Estados Unidos, o órgão político dos opositores de Kadafi solicita o desbloqueio de 5 bilhões de dólares em fundos da Líbia no exterior bloqueado pela ONU, para reconstruir o país e relançar sua economia.

Ainda não se conhece o paradeiro de Muammar Kadafi. Combatentes rebeldes ofereceram esta semana uma recompensa de cerca de 1,6 milhão de dólares pela captura do líder vivo ou morto. Nesta quinta-feira, o ministro britânico da Defesa, Liam Fox, declarou que a OTAN, que mantém suas operações militares na Líbia, está ajudando os insurgentes com informações para tentar encontrar Kadafi. Um antigo presidente do Banco Central líbio declarou ao jornal italiano Corriere della Sera que o ditador estaria tentando vender suas reservas de ouro para corromper tribos e milícias e garantir sua proteção.

Apesar de já controlarem grande parte da capital, os insurgentes ainda encontram alguma resistência de forças leais ao regime, em Trípoli. A oposição mobilizou seus homens mais experientes para esses locais. Eles se deslocaram de Benghazi e das montanhas de Nefoussa, no sudoeste da capital, para reforçar a rebelião, que tenta ainda tomar o controle de Sirte, cidade natal de Kadafi. Estima-se que, por conta dos conflitos na capital, cerca de 400 pessoas tenham morrido nos últimos três dias.

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