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Prêmios/Toulouse

Filmes brasileiros levam prêmios em festival de Toulouse

O longa-metragem “Azougue Nazaré”, de Tiago Melo, de Pernambuco, recebeu o prêmio do Sindicato Francês da Crítica de Cinema no festival Cinelatino, de Toulouse, neste sábado (24). “Los Silencios”, de Beatriz Seigner, de São Paulo, levou incentivos de finalização e distribuição.

"Azougue Nazaré, de Tiago Melo, premiado em Toulouse.
"Azougue Nazaré, de Tiago Melo, premiado em Toulouse. Divulgação
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Enviada especial a Toulouse

O prêmio do SFCC destaca novos talentos e a cada ano escolhe o melhor primeiro ou segundo filme entre os participantes da competição de longa-metragem de ficção. “Azougue Nazaré” já tinha sido eleito o melhor filme da mostra Bright Future, do Festival Internacional de Roterdã, no começo do ano.

“O longa fala dos bastidores de um grupo de maracatu rural nos dias que antecedem o carnaval. Estamos muito felizes com o prêmio, é importante esse reconhecimento da crítica, além de podermos falar sobre a situação no Brasil e divulgar o maracatu rural”, declarou Tiago Melo à RFI Brasil, de Milão, onde participa de outro festival. Em seguida, o cineasta vai passar o longa no festival New Directors, New Films, no final do mês, e depois, viaja com o filme para a Argentina.

Três fronteiras

Já Beatriz Seigner veio mostrar o ainda inacabado “Los Silencios”, uma coprodução entre Brasil, França e Colômbia, e saiu com os prêmios Cinema em Construção, de Toulouse, para finalização e de distribuição na Europa. O filme conta a história de uma mãe colombiana, na tríplice fronteira - Brasil, Colômbia e Peru - e que lida com o desaparecimento do marido e da filha.

"Los Silencios", de Beatriz Seigner.
"Los Silencios", de Beatriz Seigner. Divulgação

“O prêmio de pós-produção vai possibilitar a finalização do filme com a qualidade que ele merece, com profissionais que vão potencializá-lo em todos os sentidos, além de tirar a corda do nosso pescoço, pois o filme foi feito com muitos compromissos e dívidas. Realmente vai fazer a diferença”, contou Beatriz Seigner à RFI Brasil.

“Foi bom ter a reflexão de outras pessoas, me sinto acompanhada, pude compartilhar a história, vi como o filme, mesmo inacabado impacta outras pessoas”, acrescentou. “Los Silencios” também ganhou um prêmio da confederação europeia dos cinemas de ensaio e arte, garantindo a distribuição na rede de filmes de arte.

O grande prêmio do festival foi para “Zama”, da argentina Lucrécia Martel, uma coprodução que também tem o Brasil nos créditos.

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