Morte do músico americano B.B. King será investigada como homicídio
A morte do músico B.B. King, conhecido como o rei do blues, será investigada como homicídio, segundo comunicou o departamento de medicina legal de Nevada, estado no oeste dos Estados Unidos. O músico morreu no dia 14 de maio, aos 89 anos, em Las Vegas, onde morava.
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Duas das filhas de King, Karen Williams e Patty King, acusam o agente Laverne Toney de ter envenenado o pai. Elas acreditam que "administraram substâncias para provocar a morte prematura" do pai e solicitam "uma investigação formal sobre este assunto", segundo o site.
Funeral adiado
Toney, que administra a herança de King, rejeitou a acusação: "Estão fazendo denúncias o tempo todo, isso não é novo". O corpo de medicina legal publicou no Twitter que realizará uma autópsia, cujo resultado exigirá entre seis e oito semanas.
A imprensa local anunciou que o funeral de King em Memphis foi adiado à espera dos resultados da autopsia. King, dono da famosa guitarra Lucille, estava hospitalizado desde o final de abril e teria morrido de desidratação resultante de uma diabetes diagnosticada há 30 anos. Além disso, o músico sofria de hipertensão.
Infância difícil
King nasceu em 16 de setembro de 1925 em Itta Bena, perto de Indianola. Teve uma infância difícil. Aos 9 anos, vivia sozinho e colhia algodão para se sustentar. Começou a tocar na rua, por algumas moedas. Em 1947, mudou-se para Memphis, no Tennessee, apenas com sua guitarra e US$ 2,50, em busca de uma carreira musical
A primeira grande oportunidade da sua carreira surgiu em 1948, quando atuou no programa de rádio de Sonny Boy Williamson, na estação KWEM, de Memphis.
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