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França libera entrada de brasileiros vacinados, mas CoronaVac não é aceita

O governo francês liberou a entrada de brasileiros no país para quem estiver vacinado contar a Covid-19. Até então, apenas quem apresentasse um “motivo imperativo” tinha acesso ao país. No entanto, apenas os imunizantes reconhecidos pela União Europeia são aceitos. A vacina CoronaVac não faz parte da lista.  

Passageiros fazem fila, em dezembro, no aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo (imagem ilustrativa)
Passageiros fazem fila, em dezembro, no aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo (imagem ilustrativa) AP - Andre Penner
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A Embaixada da França no Brasil publicou nesta segunda-feira (19) em seu site um comunicado informando as mudanças nas condições de ingresso para viajantes provenientes do Brasil. Segundo a nota, a partir de agora aqueles que já foram vacinados não precisarão mais justificar um “motivo imperativo” para embarcar e também não terão mais que respeitar uma quarentena ao chegar na França.

De acordo com a Embaixada, os viajantes totalmente vacinados deverão apenas “apresentar um comprovante de vacinação e uma declaração solene na qual garantem não apresentar nenhum sintoma de infecção pela Covid-19 e não terem tido contato com pessoas que testaram positivo para a Covid-19”. No entanto, o documento explica que somente os imunizantes reconhecidos pela Agência Europeia de Medicamentos são autorizados. Atualmente, apenas as vacinas Pfizer, Moderna, AstraZeneca ou Janssen são homologadas pela agência, o que exclui todos os que foram imunizados outros fármacos, como a CoronaVac, administrada em mais de 40% das pessoas já vacinadas no Brasil. 

A nota explica ainda que os passageiros vacinados com o imunizante da Janssen, que tem dose única, devem esperar 28 dias antes de poder viajar. Os demais podem embarcar 7 dias após a administração da segunda dose.

Brasil segue na lista vermelha

Já aqueles que não foram vacinados – ou que foram imunizados com um fármaco que não seja reconhecido pelas autoridades europeias – continuarão sujeitos aos critérios mais rígidos impostos para a entrada no país. Além da apresentação de um teste PCR ou de antígeno com resultado negativo, realizado menos de 48 antes do embarque, os passageiros serão obrigados a justificar um “motivo imperativo” para viajar.

A lista de motivos reconhecidos pelas autoridades francesas para os brasileiros inclui ter uma autorização de residência na França ou visto de longa duração, ser funcionário de setores de transporte, de organizações internacionais ou diplomatas com uma atividade que justifique a presença no país, ou ainda ser passageiro em trânsito em zona internacional por tempo inferior a 24h podiam entrar no país. Esses critérios continuam em vigor, além da obrigação de uma quarentena de 10 dias acompanhada de restrições de horários para saída do local de isolamento, com risco de visitas surpresa da polícia.

O Brasil continua na chamada “lista vermelha”, patamar mais elevado em termos de restrições para entrar em seu território. Também fazem parte do grupo Afeganistão, África do Sul, Argentina, Bangladesh, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Índia, Indonésia, Maldivas, Moçambique, Namíbia, Nepal, Omã, Paquistão, Paraguai, República Democrática do Congo, Rússia, Seicheles, Sri Lanka, Suriname, Uruguai, Tunísia e Zâmbia.

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