Nova York fecha metrô e cancela voos devido ao furacão Sandy

A chegada iminente do furacão Sandy à costa leste dos Estados Unidos provocou neste domingo o cancelamento de centenas de voos e o fechamento dos transportes públicos principalmente em Nova York, maior cidade do país. A companhia aérea Air France cancelou todos seus voos com destinos a Nova York e Washington nesta segunda-feira por causa do fenômeno e diversas companhias aéreas americanas anularam voos internos. Bolsa de valores de Wall Street funcionará apenas com pregão eletrônico.

A cidade de Nova York se prepara para a chegada do furacão Sandy REUTERS/Keith Bedford

O aeroporto de Nova York, no entanto, permanece aberto neste domingo, segundo as autoridades locais, que alertaram passageiros para eventuais transtornos.

A prefeitura de Nova York também anunciou o fechamento dos transportes públicos, principalmente o metrô, a partir deste domingo às 19 horas, pelo horário local, diante da chegada do furacão Sandy que é esperado em algum ponto entre os estados de Delaware e Nova Jersey.

Além do metrô, o mais frequentado dos Estados Unidos, a cidade de Nova York também decidiu fechar parques, espaços abertos ao público e as praias neste domingo.

O furacão Sandy, de categoria 1 de uma escala que vai até 5, tem uma extensão muito ampla, de pelo menos 800 quilômetros , segundo o Centro nacional de furacões, baseado em Miami.

No domingo, algumas áreas dos estados da Carolina do Norte e de Maryland já tinham sido inundadas diante da subida das águas.

Solidariedade

Durante sua passagem pelo Caribe, o furacão Sandy deixou pelo menos 59 mortos, a maioria em Cuba e no Haiti. A União Europeia encaminhou neste domingo uma mensagem de condolências às populações atingidas pelo fenômeno climático e disse estar pronta para ajudar no trabalho de reconstrução de áreas que foram atingidas.

"Nós gostaríamos de prestar nossas sinceras homenagens às populações do Haiti, Cuba, Jamaica, República Dominicana e Bahamas, especialmente àquelas que perderam pessoas próximas e as que foram atingidas pelos efeitos desastrosos do furacão (Sandy)”, escreveram em um comunicado conjunto a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, e a comissária encarregada da gestão de catastrofes do bloco, Kristalina Georgieva.

“A União Europeia está pronta a apoiar os esforços de reconstrução. Nós continuaremos igualmente a apoiar os projetos de prevenção de catástrofes e de redução dos riscos nos países vulneráveis no Caribe e outras regiões sujeitas a catástrofes”, afirmaram.