Violência continua em Trípoli, apesar de ação do exército
Os combates entre grupos armados sunitas e xiitas deixaram 4 mortos e 15 feridos durante a última noite em Trípoli, segunda maior cidade do Líbano. Em Beirute, o exército conseguiu restabelecer a calma na capital Beirute, cinco dias após o assassinato do chefe do serviço de informação libanês.
Publicado em:
Exército libanês ocupa bairros sunitas na zona sul e as principais avenidas de Beirute para acabar com a onda de violência deflagrada após o assassinato do chefe do serviço de inteligência libanesa, na última sexta-feira. O atentado com carro-bomba, que matou o general Wissam al-Hassan, foi atribuído ao regime sírio de Bashar al-Assad.
Em Trípoli, a ação do exército ainda não consegue conter a instabilidade. Os disparos de franco-atiradores continuam em alguns bairros da cidade do norte do país. Durante a madrugada, confrontos entre moradores de um bairro sunita e outro de maioria xiita deixaram 4 mortos e 15 feridos. Desde sexta-feira, o saldo de vítimas em Trípoli é de pelo menos 10 mortos e 65 feridos.
O assassinato do chefe do serviço de inteligência libanês provocou uma nova crise política no país. A oposição libanesa, hostil ao regime sírio, exige a demissão do governo libanês dominado pelo Hezbollah que é um dos aliados de Bashar al-Assad na região.
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro