Conflito na Ucrânia entra no terceiro ano; G7 se reúne para discutir sanções à Rússia e ajuda a Kiev
A guerra na Ucrânia entra neste sábado (24) em seu terceiro ano. Ou como chama o invasor Vladimir Putin, "Operação especial". O G7 organiza uma reunião virtual para discutir novas sanções contra a Rússia, com participação do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
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A premiê italiana, Giorgia Meloni, chegou à capital ucraniana pela manhã para presidir o encontro. A Itália tem a presidência rotativa do G7
O chefe da OTAN, Jens Stoltenberg, em declaração gravada, fez um apelo à Ucrânia e seus aliados no sábado a "não perderem a esperança".
Quando Vladimir Putin anunciou que as tropas russas entrariam em território ucraniano na madrugada de 24 de fevereiro de 2022, o presidente russo acreditou que poderiam tomar Kiev em poucos dias, mas a resistência ucraniana forçou-os a retiradas humilhantes.
Em 2023, foi a Ucrânia quem viveu uma o fracasso da sua grande contraofensiva. No ano passado, o G7 decidiu em julho assinar contratos bilaterais de segurança com a Ucrânia.
Depois de Londres, em janeiro deste ano, Kiev assinou este tipo de acordo, na semana passada, com a Alemanha e a França, e outros 25 estados aderiram à iniciativa, como a Polônia. A Itália também planeja assinar um documento na mesma linha.
Esses acordos de segurança dizem respeito à concessão de equipamento militar, interoperável com o da OTAN e ao treino das forças ucranianas e ao fortalecimento da indústria de defesa da Ucrânia.
Rússia surda
O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia acusou nesta sexta-feira (23) a Rússia de "ignorar a voz" da maioria, durante reunião da Assembleia Geral da ONU, dois anos após o começo da invasão russa à Ucrânia.
"Infelizmente, a Rússia ignora a vontade da maioria mundial, continua sua agressão e lança cada vez mais pessoas nas chamas da guerra", declarou Dmitro Kuleba.
"A Rússia não pode ignorar a voz da maioria do mundo se adotarmos uma posição de princípios e agirmos juntos", acrescentou, enquanto apelava a todos os Estados-membros para participarem de uma conferência pela paz que será organizada na Suíça em torno da fórmula da paz de dez pontos do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
(com AFP)
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