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Conflito na Ucrânia entra no terceiro ano; G7 se reúne para discutir sanções à Rússia e ajuda a Kiev

A guerra na Ucrânia entra neste sábado (24) em seu terceiro ano. Ou como chama o invasor Vladimir Putin, "Operação especial". O G7 organiza uma reunião virtual para discutir novas sanções contra a Rússia, com participação do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Militares ucranianos se preparam para exercícios militar perto de uma linha na frente de combate contra forças russas, na região de Donetsk, em 23/02/34.
Militares ucranianos se preparam para exercícios militar perto de uma linha na frente de combate contra forças russas, na região de Donetsk, em 23/02/34. AFP - ANATOLII STEPANOV
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A premiê italiana, Giorgia Meloni, chegou à capital ucraniana pela manhã para presidir o encontro. A Itália tem a presidência rotativa do G7

A Ucrânia entra no seu terceiro ano de guerra enfraquecida, com a ajuda dos aliados diminuindo enquanto a máquina militar russa ganha poder.

O chefe da OTAN, Jens Stoltenberg, em declaração gravada, fez um apelo à Ucrânia e seus aliados no sábado a "não perderem a esperança".

Quando Vladimir Putin anunciou que as tropas russas entrariam em território ucraniano na madrugada de 24 de fevereiro de 2022, o presidente russo acreditou que poderiam tomar Kiev em poucos dias, mas a resistência ucraniana forçou-os a retiradas humilhantes.

Em 2023, foi a Ucrânia quem viveu uma o fracasso da sua grande contraofensiva. No ano passado, o G7 decidiu em julho assinar contratos bilaterais de segurança com a Ucrânia.

Depois de Londres, em janeiro deste ano, Kiev assinou este tipo de acordo, na semana passada, com a Alemanha e a França, e outros 25 estados aderiram à iniciativa, como a Polônia. A Itália também planeja assinar um documento na mesma linha.

Esses acordos de segurança dizem respeito à concessão de equipamento militar, interoperável com o da OTAN e ao treino das forças ucranianas e ao fortalecimento da indústria de defesa da Ucrânia.

Rússia surda

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia acusou nesta sexta-feira (23) a Rússia de "ignorar a voz" da maioria, durante reunião da Assembleia Geral da ONU, dois anos após o começo da invasão russa à Ucrânia.

"Infelizmente, a Rússia ignora a vontade da maioria mundial, continua sua agressão e lança cada vez mais pessoas nas chamas da guerra", declarou Dmitro Kuleba.

"A Rússia não pode ignorar a voz da maioria do mundo se adotarmos uma posição de princípios e agirmos juntos", acrescentou, enquanto apelava a todos os Estados-membros para participarem de uma conferência pela paz que será organizada na Suíça em torno da fórmula da paz de dez pontos do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

(com AFP)

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