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Papa Francisco realiza visita inédita à Mongólia e tenta se aproximar da Ásia Central

O Papa iniciou nesta sexta-feira (1°) sua primeira visita oficial à Mongólia. Francisco permanecerá no país da Ásia Central, de maioria budista, até segunda-feira (4). Sua viagem traz apoio para a pequena comunidade católica local e é estrategicamente importante em termos de melhoria das relações do Vaticano com as potências vizinhas da Mongólia, China e Rússia.

Para Francisco realiza primeiro giro pela Mongólia.
Para Francisco realiza primeiro giro pela Mongólia. via REUTERS - POOL
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Depois do avião do Vaticano aterrissar, o Papa foi para a residência do bispo italiano Giorgio Marengo, o cardeal mais jovem do mundo, representando a Prefeitura Apostólica de Ulaanbaatar, na Mongólia.

Há apenas 1.400 fiéis no país para uma população de mais de três milhões de pessoas. A visita papal é crucial para as relações do Vaticano com a China e a Rússia, que fazem fronteira com a Mongólia. Acredita-se que a Santa Sé esteja se esforçando para se relacionar com a Ásia Central, e não abandonar a região à mercê destas duas potências.

De fato, durante a viagem de avião, Francisco expressou uma mensagem de "unidade e paz" para a China, um país com o qual o Vaticano não tem relações diplomáticas. O pontífice desejou "orações" e "bons votos" ao presidente chinês, Xi Jinping, seguindo a tradição de enviar agradecimentos aos países enquanto atravessa o espaço aéreo dos mesmos.

"Fortalecer a confiança mútua"

Pequim respondeu dizendo que deseja "fortalecer a confiança mútua" com o Vaticano e promover "um processo de melhoria das relações bilaterais".

Esta é a segunda visita de Francisco à Ásia Central em um ano, destacando a importância geopolítica da região.

Após um dia de descanso nesta sexta-feira, Francisco iniciará seu programa com uma cerimônia de boas-vindas no sábado (2) e reuniões com o presidente Ukhnaa Khurelsukh e o primeiro-ministro Luvsannamsrai Oyun-Erdene. Francisco também se reunirá com a comunidade católica local, que tem apenas 25 padres (dois deles mongóis) e 33 freiras.

No domingo (3), o papa falará em uma reunião interreligiosa, que deverá contar com a presença do líder da Igreja Ortodoxa Russa em Ulaanbaatar. Em seguida, haverá uma missa em um estádio de hóquei no gelo, que contará com a presença de peregrinos de países vizinhos.

(Com AFP)

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