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Polícia israelense prende 42 pessoas após ataque que deixou sete mortos em Jerusalém

Quarenta e duas pessoas foram detidas para interrogatório após o ataque que deixou sete mortos na noite de sexta-feira, em frente a uma sinagoga em Jerusalém Oriental, anunciou a polícia israelense neste sábado (28).

Forças israelenses trabalham no local de um tiroteio em Neve Yaacov, que fica em uma terra ocupada que Israel anexou a Jerusalém após a guerra de 1967 no Oriente Médio em 27 de janeiro de 2023.
Forças israelenses trabalham no local de um tiroteio em Neve Yaacov, que fica em uma terra ocupada que Israel anexou a Jerusalém após a guerra de 1967 no Oriente Médio em 27 de janeiro de 2023. REUTERS - RONEN ZVULUN
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"A polícia prendeu 42 suspeitos para interrogatório, alguns deles membros da família do terrorista", disse o comunicado da polícia.

Na noite de sexta-feira, um homem atirou e matou sete pessoas perto de uma sinagoga durante as orações do Shabat. O agressor morreu em confronto com a polícia.

A polícia identificou o agressor como um palestino de 21 anos de Jerusalém Oriental, a parte da cidade anexada por Israel após a Guerra dos Seis Dias de 1967.

Não há indicação de que ele tenha se envolvido anteriormente em atividades militantes ou que fosse membro de um grupo armado palestino estabelecido.

Outros suspeitos detidos vivem no bairro de Jerusalém Oriental, acrescentou a polícia.

Em uma declaração separada, a polícia informou que as forças israelenses foram colocadas em "alerta máximo".

O ataque à avenida Neve Yaakov, em um bairro de colonos judeus em Jerusalém Oriental, ocorreu poucas horas depois de um bombardeio israelense na Faixa de Gaza, em resposta a disparos de foguetes daquele enclave palestino.

O chefe da polícia israelense, Kobi Shabtai, chamou o massacre na sinagoga de "um dos piores ataques que tivemos nos últimos anos".

Após o ataque, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu "ação imediata", sem mais detalhes, e pediu aos israelenses que não fizessem justiça com as próprias mãos, mas confiassem no exército e na polícia.

O ministro das Relações Exteriores britânico, James Cleverly, condenou o ataque "terrível" em Jerusalém Oriental.

“Atacar fiéis em uma sinagoga no Dia da Lembrança do Holocausto e no Shabat é terrível”, twittou o secretário de Relações Exteriores britânico na noite de sexta-feira. "Estamos com nossos amigos israelenses", acrescentou.

(Com informações da AFP)

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