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Terremoto de magnitude 7,6 deixa pelo menos quatro mortos em Papua Nova Guiné

O tremor danificou edifícios, causou deslizamentos de terra e deixou muitos feridos. O terremoto teve seu epicentro a 67 km da cidade de Kainantu e a uma profundidade de 61 km, informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).

Imagem de uma estrada perto de Kainantu, perto de Papua Nova-Guiné, pouco depois do terremoto deste domingo (11)
Imagem de uma estrada perto de Kainantu, perto de Papua Nova-Guiné, pouco depois do terremoto deste domingo (11) AP - Renagi Ravu
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O tremor foi sentido na capital, Port Moresby, a cerca de 480 km de distância.Habitantes de várias cidades do norte também relataram terem ouvido um forte, que rachou estradas e construções.

A deputada Kessy Sawang disse que o tremor deixou vítimas nos vilarejos nas montanhas e que várias foram hospitalizadas em estado grave.

Os danos foram extensos", disse a deputada. Um deslizamento soterrou diversas casas e "dividiu em duas" uma cidade, onde muitas pessoas "perderam suas residências".

Além disso, três mineiros morreram soterrados. As comunicações na área são precárias e as estradas pavimentadas são escassas, por isso é difícil neste momento estabelecer um balanço dos danos.

Pequenas empresas de aviação e grupos missionários se envolveram nos esforços de resgate para transportar  feridos. "É muito difícil por causa do terreno e do clima. É um grande desafio", disse Nelli Pumai, da empresa Manolos Aviation.

Estradas registraram estragos após o temor em Pápua Nova-Guiné
Estradas registraram estragos após o temor em Pápua Nova-Guiné AP - Renagi Ravu

Moradores de Lae e Madang, perto do epicentro, disseram que, desta vez os tremores foram mais perceptíveis que nos terremotos anteriores."Foi muito forte", disse Hivi Apokore, um trabalhador do Jais Aben Resort, perto da cidade costeira de Madang.

Nas redes sociais, muitos habitantes em pânico compartilharam imagens dos estragos provocados pelo terremoto: carros e imóveis danificados, lojas destruídas e estradas com crateras.

O Instituto Americano de Estudos Geológicos chegou a divulgar um alerta ao tsunami, que em seguida foi retirado.

O primeiro-ministro, James Marape, recomendou que a população se refugie em zonas altas, mas afirmou que os danos devemo ser menores do que em 2018, quando pelo menos 126 pessoas morreram. Papua Nova Guiné fica no "Anel de Fogo" do Pacífico, área propensa a terremotos.

(Com informações das AFP)

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