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NASA planeja missões espaciais a Vênus pela primeira vez em décadas

A festa no céu anda animada neste momento. De um lado, o astronauta francês Thomas Pesquet lidera a equipe de astronautas a bordo da estação espacial internacional; de outro, a China acaba de pousar em Marte uma nova sonda, que veio se juntar aos aparelhos da NASA. Mas a agência espacial norte-americana quer mais e anunciou sua intenção de voltar a observar Vênus, um planeta próximo da Terra, mas ainda muito pouco estudado.

Foto tirada pelo satélite japonês Hinode mostrando a passagem de Vênus na frente do sol.
Foto tirada pelo satélite japonês Hinode mostrando a passagem de Vênus na frente do sol. REUTERS/JAXA/Handout
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Vênus é um pouco como a irmãzinha da Terra que teria dado errado. Semelhante em tamanho ao nosso planeta, a uma distância apropriada do Sol, ela tinha no papel o que é preciso para a vida aparecer. E, no entanto, Vênus é hoje um verdadeiro inferno: uma camada permanente de nuvens gera um terrível efeito estufa. O planeta atinge em média mais de 450 graus Celsius em sua superfície, um terrreno varrido por chuvas de ácido sulfúrico.

Por que esses dois destinos totalmente opostos? Trinta anos depois da sonda de Magalhães, a última enviada a Vênus, a NASA quer encontrar respostas para essas questões, e não com uma, mas duas missões que decolarão até o final da década.

Compreendendo o futuro da Terra

A primeira sonda DaVinci mergulhará nas nuvens venusianas para determinar de que são feitas; a segunda sonda, Veritas, permanecerá em órbita para mapear o planeta com precisão. As duas máquinas serão complementares e seus dados deverão nos informar sobre a história de Vênus.

O planeta sempre foi tão "infernal" ou teve oceanos em sua superfície no passado, como suspeitamos? Que cataclismos o trouxeram a este estado atual? Os mistérios são muitos e algumas das respostas podem nos dizer mais sobre o futuro da Terra.

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