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Ataque perto de sinagoga em Viena deixa pelo menos dois mortos

Um ataque no centro de Viena, na Áustria, nesta segunda-feira (2), deixou pelo menos dois mortos e vários feridos. Em entrevista ao canal ORF, o ministro do interior austríaco, Karl Nehammer, disse que a ação foi perpetrada em grupo. 

Polícia cerca redondezas da sinagoga onde ocorreu ataque em Viena
Polícia cerca redondezas da sinagoga onde ocorreu ataque em Viena AP - Ronald Zak
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O ataque visou seis lugares diferentes, incluindo uma sinagoga. Um dos supostos agressores foi morto pela polícia e um pedestre que passava pelo local foi atingido por tiros e não resistiu. As autoridades não confirmaram se um dos autores usava um cinturão de explosivos.

A polícia publicou uma mensagem no Twitter pedindo que as pessoas ficassem em casa e se afastassem dos transportes públicos. "Tiros foram ouvidos na parte histórica da cidade e há feridos", diz o tuíte.

O tiroteio durou mais de uma hora na parte histórica de Viena. A polícia cercou toda a área, como mostram as imagens divulgadas pelas agências de notícias. 

Clientes de restaurante são feito reféns

Segundo informações da RFI Brasil, os clientes de um restaurante japonês também foram feito reféns, entre eles menores de idade.

Um policial teria ficado gravemente ferido e uma pessoa foi presa, segundo a agência APA, que citou o Ministério do Interior. 

De acordo com o canal francês BFMV, uma testemunha viu uma pessoa correr com uma arma automática e atirar nas pessoas "de maneira selvatgem." 

Segundo o líder da comunidade judaica austríaca, Oskar Deutsch, os locais de culto e os escritórios adjacentes estavam fechados no momento do atentado.

 

O ataque acontece na véspera de um lockdown determinado pelo governo para frear as contaminações pelo novo coronavírus, que deve durar até o fim de novembro.

O presidente francês, Emmanuel Macron, reagiu ao ataque. "Não cederemos em nada", declarou o chefe de Estado. A França vive uma onda de ataques recentes - o último, em Nice, deixou três mortos. "Não devemos ceder ao ódio que busca dividir nossa sociedade", também reagiu o Ministério das Relações Exteriores alemão. A União Europeia também condenou o atentado.

 

 

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