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Israel/Política

Netanyahu causa surpresa ao vencer eleição em Israel e negocia governo de coalizão

Contrariando as previsões das pesquisas, o Likud, partido do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, conquistou ampla vitória nas eleições legislativas em Israel realizadas na terça-feira (17).

Un électeur israélien glisse son bulletin de vote dans l'urne, à Ramat Gan, près de Tel-Aviv, le 17 mars 2015.
Un électeur israélien glisse son bulletin de vote dans l'urne, à Ramat Gan, près de Tel-Aviv, le 17 mars 2015.
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Os resultados definitivos apontam que os direitistas do Likud conquistaram 30 assentos dos 120 que formam a Knesset, como é chamado o Parlamento israelense. A União Sionista, partido de centro-esquerda apontado durante vários meses como favorito nas sondagens, ficou com 24 cadeiras. O líder da oposição, Isaac Herzog, reconheceu a derrota e telefonou esta manhã para Netanyahu para cumprimentá-lo pela vitória.

Com esses resultados, Netanyahu está em posição confortável para formar um governo de coalizão com partidos menores e continuar dirigindo Israel. Ele já informou que irá anunciar um novo governo em duas ou três semanas.

O premiê tem as cartas na manga para formar um governo de direita, com pequenos partidos religiosos, entre eles a legenda do ministro das Relações Exteriores, Avigdor Lieberman, ou com o dissidente do Likud, Moshé Kahlon, que disputou a eleição com uma legenda de centro.

Com a reeleição de Netanyahu, o projeto de criação de um Estado palestino se distancia. O premiê já havia antecipado que se saísse vitorioso do pleito, continuaria incentivando os assentamentos israelenses em territórios árabes. Os diálogos de paz entre árabes e israelenses estão congelados desde abril de 2014.

Terceira força política

Outra surpresa dessas eleições é o bom desempenho do partido Árabes Unidos, que se tornou a terceira força política do país, com 13 cadeiras. Nas eleições de 2013, os quatro partidos do grupo conseguiram, separados, apenas 11. A legenda se beneficiou do alto percentual de comparecimento às urnas: 71,8%, o maior desde a década de 90.

 

 

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