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Avião/acidente

China exige de Malásia informações sobre avião desaparecido

As autoridades chinesas exigiram que a Malásia entregue as análises dos dados sobre o Boeing 777, após o anúncio feito pelo premiê malaio de que a aeronave havia caído no Oceano Índico sem deixar sobreviventes. Os familiares dos passageiros e tripulantes também pediram provas do acidente. Os Estados Unidos vão enviar equipamentos de localização de caixas-pretas para ajudar nas operações de busca.

Familiares dos passageiros do avião da  Malaysia Airlines protestaram após o anúncio da queda da aeronave feito nesta segunda-feira.
Familiares dos passageiros do avião da Malaysia Airlines protestaram após o anúncio da queda da aeronave feito nesta segunda-feira. REUTERS/Jason Lee
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Pouco antes do anúncio feito pelo primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, nesta segunda-feira (24), familiares das vítimas receberam uma mensagem de texto da companhia aérea confirmando que os destroços identificados no Oceano Índico por equipes australianas e chinesas eram do Boeing 777 da Malaysia Airlines. A confirmação de que não há sobreviventes gerou grande revolta entre os próximos dos passageiros, dois terços deles chineses, que esperam há 16 dias por notícias sobre o paradeiro da aeronave.

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Luiza Duarte, correspondente da RFI em Hong Kong

O chefe de governo malaio declarou que a última posição conhecida do aparelho foi ao oeste da cidade australiana de Perth, em uma “região perdida, longe de tudo e longe de pistas de aterrissagem”. Logo após a afirmação do premiê, o comitê das famílias condenou o governo da Malásia e a companhia aérea por tirarem conclusões sem bases sólidas.

No Sina Weibo, o Twitter chinês, muitos usuários pediram "evidências reais" de que os destroços pertencem ao avião, que fazia a rota entre Kuala Lumpur e Pequim e desapareceu logo após sua decolagem, às 0h41 de sábado, 8 de março, com 239 pessoas a bordo. Os internautas também pedem um dia nacional de luto pelas vítimas do voo MH370. 

Ministro pede explicações

O ministro chinês das Relações Exteriores, Xie Hangsheng, pediu ao embaixador da Malásia em Pequim que Kuala Lumpur forneça todas as análises de dados de satélites e informações relevantes sobre o avião desaparecido. A China garantiu que vai continuar as buscas no Oceano Índico, a cerca de 2.500km da costa da Austrália.

A marinha norte-americana também anunciou que vai enviar equipamentos de localização de caixas-pretas para a zona onde estão concentradas as buscas para tentar ajudar na operação. Segundo o porta-voz da marinha dos Estados Unidos, William Marks, o sitema TPL-25 (Towed Pinger Locator System) é capaz de captar de identificar caixas-pretas a 6 mil metros de profundidade.

 

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