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Ucrânia/protestos

Manifestantes tomam prefeitura em Kiev, na Ucrânia

Os protestos na Ucrânia, que hoje reuniram mais de 350 mil manifestantes, são os mais importante desde a Revolução Laranja, em 2004, que aconteceu após as eleições presidenciais. Hoje os manifestantes tomaram o controle da prefeitura de Kiev, durante a manifestação da oposição na capital.

Manifestantes e policiais se enfrentam durante protestos em Kiev
Manifestantes e policiais se enfrentam durante protestos em Kiev REUTERS/Gleb Garanich
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De acordo com a porta-voz da polícia Olga Bilkyk, os responsáveis das forças de ordem estão em contato com os manifestantes que controlam o prédio da prefeitura, onde foi pregada uma bandeira com os dizeres "QG da Revolução" na fachada.

As janelas do imóvel também foram quebradas. O líder do partido Batkivschina, Arseni Iatseniouk, o mesmo da opositora Ioulia Timochenko, pediu aos funcionários da Prefeitura que viessem trabalhar nesta segunda-feira, apesar da invasão.

Estas são as maiores manifestações no país em oito anos, e tiveram início depois que o presidente Viktor Ianoukovitch se recusou a assinar o acordo de aproximação com a União Europeia na sexta-feira.

A oposição ucraniana pede a demissão do presidente Viktor Ianoukovitch e a convocação imediata de novas eleições.

A polícia jogou bombas de gás lacrimogêneo na multidão para dispersar os manifestantes que se reuniram em frente ao palácio presidencial e em outros locais da capital.

Perto da praça da Indepêndencia, cujo acesso foi interditado pela Justiça até o dia 7 de janeiro, os confrontos entre a polícia e os manifestantes deixaram pelo menos 100 feridos, a maior parte policiais.

Os íderes da oposição negaram qualquer ligação com os incidentes, e denunciaram uma  "provocação."

Na tentativa de acalmar os ânimos, o presidente divulgou um comunicado hoje dizendo que" faria tudo para aproximar o país da União Europeia."

 "A Ucrânia faz suas próprias escolhas geopolíticas. Somos um povo europeu e nosso caminho é determinado historicamente. Mas minha convicção profunda é que nosso país deve entrar em associação com as nações europeias como um parceiro de mesmo nível, que deve ser respeitado."

A oposição o acusa de querer concluir um acordo com a Rússia, qe prejudicará a soberania do país a longo prazo.

 

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