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Egito/Política

Restabelecimento do Parlamento gera braço de ferro no Egito

O novo presidente egípcio, Mohamed Mursi, decidiu no domingo restabelecer o Parlamento do país, dissolvido no mês de junho. Mas a justiça afirma que a dissolução é definitiva. O presidente da Assembleia desafia a decisão e marca uma sessão para essa terça-feira.

Presidente Egito, Mohamed Mursi(d) durante encontro com Saad al-Katatni.
Presidente Egito, Mohamed Mursi(d) durante encontro com Saad al-Katatni. REUTERS/Middle East News Agency (MENA)/Handout
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A Alta Corte Constitucional egípcia afirmou em um comunicado oficial nessa segunda-feira que o presidente Mohamed Mursi não pode restabelecer o Parlamento. “Os julgamentos e as decisões (...) são definitivos, não podem ser alvo de recurso e devem ser respeitados por todas as instituições do Estado”, diz o texto. A Corte também ressalta que sua posição não visa defender nenhuma luta política, mas apenas “proteger a Constituição”.

A declaração é uma resposta à decisão do novo presidente egípcio, representante da Irmandade Muçulmana, que restabeleceu o Parlamento por meio de um decreto no domingo. A Assembleia, dominada pelos islâmicos, havia sido dissolvida há três semanas, o que permitiu aos militares retomarem o poder legislativo do país.

Mas a posição da justiça egípcia não parece intimidar o governo de Mursi. O chefe do Parlamento, Saad Al-Katatni, já avisou que a Assembleia voltará a se reunir nessa terça-feira. Os membros da Irmandade Muçulmano também prometem organizar uma manifestação no mesmo dia para “apoiar as decisões do presidente”.

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