Chefe da OTAN faz visita surpresa a Tripoli
O chefe do comando de forças da OTAN, Anders Fogh Rasmussen, realiza nessa segunda-feira uma visita surpresa à capital líbia, Tripoli, no dia em que se encerra a missão militar da organização no país.
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O Conselho Nacional de Transição líbio (CNT) havia pedido na última quarta-feira a manutenção da presença da OTAN até pelo menos o final deste ano, mas a decisão do fim da operação classificada como “um sucesso histórico” já havia sido tomada na última semana.
O bloqueio naval e a zona de exclusão aérea impostas pela organização ao país terminam à meia-noite. Após sete meses de intervenções militares, com a colaboração de 28 países e o respaldo das resoluções 1970 e 1973 do Conselho de Segurança da ONU para a «proteção da população civil», foi declarada a queda dos mais de 40 anos de regime do ex-ditador Muammar Kadafi. No dia 20 de outubro, o ex-líder líbio que estava sem paradeiro, morre, depois uma operação militar na cidade de Sirte.
O comandante das forças da OTAN, insistiu nesta segunda-feira que Kadafi não era o alvo das operações. Sobre as circunstâncias de sua morte, a organização alega que atingiu apenas alvos militares e um comboio armado - como o em que se encontrava o ex-ditador - é um alvo militar legítimo.
De acordo com o comandante, é a vez das Nações Unidas estarem na linha de frente para apoiar as novas autoridade líbias. No entanto, Rasmussen exclui totalmente a possibilidade de uma intervenção militar na Síria para a apoiar o movimento de contestação popular reprimido de forma violenta pelo governo do presidente Bachar el-Assad.
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