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Líbia/Conflito

Paris vai liberar 290 milhões de euros para ajudar rebeldes líbios

O grupo internacional de contato para a Líbia se reuniu nesta quinta-feira em Abu Dhabi para preparar a era pós-Kadafi. Os chefes da diplomacia de cerca de 20 países decidiram criar um mecanismo de ajuda financeira ao Conselho Nacional de Transição (CNT), órgão político dos insurgentes líbios. Milhões de euros foram prometidos em Abu Dhabi aos rebeldes. A França vai contribuir com 290 milhões de euros.

Reunião do grupo de contato para a Líbia em Abu Dhabi.
Reunião do grupo de contato para a Líbia em Abu Dhabi. Reuters
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Esta foi a terceira reunião do grupo internacional de contato para a Líbia. O vice-presidente do CNT, Abdel Hafidh Ghoga, declarou durante o encontro que o fundo internacional de ajuda financeira para os rebeldes que lutam pela queda de Muammar Kadafi está operacional a partir de hoje. A Itália anunciou na capital dos Emirados Árabes que vai doar entre 300 a 400 milhões de euros. O Kuweit anunciou 124 milhões de euros e a França 290 milhões.

No início da reunião, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, e o ministro das Relações Exteriores da Itália, Franco Fratini, avaliaram em Abu Dhabi que o fim do regime de Kadafi; no poder há mais de 40 anos, está próximo. “Estamos trabalhando com nossos parceiros internacionais para preparar a inevitável era pós-Kadafi”, disse Hillary, ressaltando que as pressões militares, econômicas e políticas contra o líder líbio aumentam a cada dia.

Pressão contra Kadafi

Os bombardeios contra a Líbia, iniciados em 19 de março, continuam. Nesta quinta-feira, quatro novas explosões sacudiram Trípoli, mas a Otan não revelou o alvo desses bombardeios.

A Alemanha, que não participa da intervenção militar na Líbia e se absteve na votação do Conselho de Segurança da ONU que decidiu autorizar a intervenção, estaria prestes a enviar soldados para participar de uma força de paz na Líbia, após a queda de Kadafi. A declaração é do ministro da Defesa alemão, Thomas de Maizière.

O presidente do Senegal, Abdoulaye Wade, que visitou hoje Benghazi, reduto dos insurgentes líbios, fez um apelo para que Kadafi deixe o poder. “Quanto mais cedo você partir, melhor será”, disse à imprensa o presidente do Senegal, se dirigindo diretamente a Kadafi. Ele também pediu para o líder líbio declarar um cessar-fogo unilateral. Wade integra a União Africana, bloco indicado por Kadafi como o único capaz de negociar uma saída para o conflito no país.

A Austrália acaba de reconhecer o Conselho Nacional de Transição da Líbia.

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