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Luxo/Chanel

Luxo: Chanel revela pela primeira vez sua receita anual bilionária

Para grande surpresa do mundo da moda, os amantes do luxo em todo o planeta ficaram sabendo nesta quinta-feira (21) o volume de negócios da célebre marca francesa Chanel, que durante décadas guardou a sete chaves as informações sobre seus lucros bilionários no setor. Sem grande novidade, os resultados divulgados colocam a marca entre as principais marcas mundiais do luxo.

Divulgação de resultados inédita é considerada "momento histórico" da célebre marca francesa.
Divulgação de resultados inédita é considerada "momento histórico" da célebre marca francesa. REUTERS/Eric Gaillard/File Photo
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“Esta decisão inesperada de um grupo que sempre cultivou o segredo sobre suas vendas constitui um momento histórico para a Chanel", reconheceu Philippe Blondiaux, diretor financeiro do grupo, em entrevista à agência Reuters.

"Percebemos que nossa cultura de discrição não nos servia mais. Esta publicação permitirá às publicações especializadas de comentar os números exatos sobre a saúde financeira de Chanel", acrescentou Blondiaux. A marca criada por Coco Chanel, conhecida mundialmente por suas bolsas acolchoadas e seu perfume nº 5, contabilizou US$ 9,62 bilhões em 2017, um aumento de 11,5% em relação a 2016, de acordo com um comunicado divulgado nesta quinta-feira (21).

Chanel próxima da número 1, a Louis Vuitton

A marca não detalha os lucros de seu setor de cosméticos, moda e artigos de couro e de seus produtos de relojoaria e joalharia. Com dividendos estimados em US $ 10 bilhões, a marca se aproxima dos números da Louis Vuitton, propriedade da LVMH, a marca líder do luxo mundial, cujas vendas são estimadas em mais de € 8 bilhões.

"Estes números mostram que temos todos os meios para continuarmos sendo o que somos. Uma empresa incrivelmente forte, que pode permanecer independente pelo próximo século", acrescentou o diretor financeiro de Chanel.

Sobre a questão se esta publicação de lucros resultaria numa possível entrada na Bolsa de Valores, Blondiaux afirmou que “não se trata de uma possibilidade".

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