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França/Terrorismo

Sarkozy lança advertência a islamitas radicais, depois de expulsões

O presidente Nicolas Sarkozy anunciou que não terá nenhuma indulgência com os islamitas radicais presentes no território francês. "Envio uma advertência muito clara, que deve ser bem compreendida: todos os que pregarem valores contrários aos da República francesa serão expulsos na hora, não haverá exceção, não haverá nenhuma indulgência", disse o presidente.  

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, não terá nenhuma indulgência com islamitas radicais no território francês.
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, não terá nenhuma indulgência com islamitas radicais no território francês. Reuters
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A declaração do chefe de Estado da França aconteceu depois que o ministro do Interior, Claude Guéant, ordenou nesta segunda-feira a expulsão de cinco imãs e militantes de diversas nacionalidades,  considerados islamitas radicais por ameaçar os interesses fundamentais do Estado.

Dois deles, Ali Belhadad, militante islamita argelino, e Almany Baradji, um imã do Mali, já deixaram a França nesta segunda-feira. Os casos de três outros homens, entre eles, dois imãs suspeitos de serem islamitas radicais, estão sendo analisados pela comissão de expulsão. Juridicamente, as medidas se enquadram no contexto da entrada, permanência e direito de asilo, que autoriza a expulsão em caso de necessidade imperativa para a segurança do Estado ou da segurança pública, assim como por comportamentos que possam afetar os interesses fundamentais do país; entram nessa modalidade as atividades terroristas, atos discriminatórios e incitação ao ódio ou à violência.

O ministro do Interior francês também confirmou que outras expulsões desse tipo serão anunciadas em breve, segundo as decisões do presidente Sarkozy.

As expulsões acontecem onze dias depois da morte de Mohamed Merah, autor de sete crimes cometidos no final de março em Toulouse e Montauban, que reivindicou sua filiação à rede terrorista Al-Qaeda.

Outras ações já foram lançadas antes dessas expulsões: na semana passada, a França proibiu a entrada de quatro pregadores que participariam do encontro anual das Organizações Islâmicas da França, de 6 a 9 de abril em Saint-Denis, periferia de Paris. A polícia também lançou uma ofensiva no dia 17 de março, prendendo 17 suspeitos de serem islamitas radicais.

Sarkozy garantiu que a operação contra o meio islamita radical não teve nenhuma relação com os dramas de Toulouse e Montauban.

 

 

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