Policiais vão substituir grevistas em aeroporto de Paris

A greve dos agentes de segurança nos aeroportos franceses deve durar até o final do ano, de acordo com o sindicato local CGT, Confederação Geral do Trabalho . A recondução até o dia 31 de dezembro foi votada em assembleia-geral, nesta quarta-feira, de acordo com a delegada sindical, Christine Hamiani.

Policiais vão substituir grevistas no aeroporto Charles de Gaulle em Paris. Reuters/Gonzalo Fuentes

Em seu sexto dia, a paralisação perturba os embarques no Aeroporto Internacional Charles de Gaulle, em Paris, e também nos aeroportos das cidades de Lyon, Toulouse e Nice. Políciais vão substituir os grevistas a partir de quinta-feira, no principal aeroporto da capital francesa.

A greve tem causado atrasos nas saídas de voos em plenas férias de final de ano, quando há grande movimentação nos terminais. O presidente francês, Nicolas Sarkozy, pediu que fossem tomadas todas as medidas necessárias para colocar fim ao movimento social. Na quarta-feira, o ministro francês do Interior, Claude Guéant, declarou que cerca de 400 homens estariam prontos a realizar o trabalho dos agentes em greve, caso as negociações fracassassem.

Os cerca de 10 mil agentes de segurança franceses pedem um aumento bruto de salário de 200 euros e protestam contra as más condições de trabalho. Eles são responsáveis pela verificação de passageiros, bagagens de cabine e de veículos.

A segurança nos aeroportos franceses é garantida por empresas privadas como, Securitas, Brink’s Alysia Sûreté, Vigimark, Samsic e ICTS, desde 1996.