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Eleições/Grã-Bretanha

Difícil prever resultado das legislativas britânicas, diz analista político

No Dia " D" das eleições legislativas na Grã-Bretanha, ainda não é possível definir um candidato favorito, apesar das últimas pesquisas de intenção de voto darem uma leve vantagem aos conservadores. Mais de 45 milhões de eleitores foram convocados a comparecer às urnas. Eles devem eleger 650 representantes para a Câmara dos Comuns. 

O analista político Paulo Wrobel.
O analista político Paulo Wrobel. Letícia Constant
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Leticia Constant, enviada especial ao Reino Unido.

As sessões eleitorais foram abertas às 7hs da manhã pelo horário local e os eleitores têm até as 22 horas para votar. Pesquisas de intenção de voto anunciam a disputa como a mais acirrada desde 1992. 

As projeções indicam uma tendência do eleitorado pelos "Tories" mas somente horas depois da apuração vai ser possível confirmar como vai ser o novo cenário político na Grã-Bretanha. 

Uma das dúvidas dessas eleições é saber se a oposição conservadora, liderada por David Cameron, vai conseguir reunir uma maioria absoluta na Câmara Baixa do parlamento.

As últimas sondagens apontaram os conservadores com uma vantagem oscilando entre 6 e 9 pontos sobre o Labour, do atual primeiro-ministro Gordon Brown.

A emergência dos Liberais Democratas, potencializada pelo bom desempenho de seu líder, Nick Clegg, tornou o resultado dessas eleições ainda mais indefinido.

Projeções

Até o último momento, o panorama eleitoral britânico não demonstrou uma inclinação marcada por um ou outro partido. Nesta quinta-feira, começa-se a falar em uma pequena preferência para os Tories (Conservadores), mas as cartas do jogo ainda não estão distribuídas.

Para o analista político Paulo Wrobel, é difícil prever qual será o resultado.  "A tendência é que os conservadores formem uma pequena maioria de membros do Parlamento, ou, então, que eles tentem se aliar, não necessariamente com os Liberais Democratas, já que existe um número muito grande de pequenos partidos que representam a Escócia, o País de Gales, os conservadore da Irlanda do Norte, e também partidos pequenos como os Verdes, os nacionalistas e outros", explica Wrobel.

Não está excluída a possibilidade de um "Hung Parliement", um Parlamento "enforcado", ou seja, nenhum partido obtém maioria, o que não acontece desde os anos 70, diz o analista político.

A votação também está ocorrendo num momento importante da conjuntura internacional, de recuperação da maior crise financeira desde 1930, e num momento particular da própria conjuntura econômico-financeira britânica, completa Paulo Wrobel.

02:10

Ouça a crônica da nossa enviada especial da RFI em Londres, Letícia Constant.

 

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