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PSG e Al-Hilal entram em acordo sobre últimos detalhes para transferência de Neymar à Arábia Saudita

Após ter feito um acordo com Neymar, o Al-Hilal bateu o martelo com o PSG. Segundo informações divulgadas nesta segunda-feira (14) pelo jornal francês L'Équipe, os últimos detalhes para a transferência do jogador brasileiro à Arábia Saudita devem ser concluídos nas próximas horas.

Neymar deve ser apresentado na quarta-feira (16) ao Al-Hilal.
Neymar deve ser apresentado na quarta-feira (16) ao Al-Hilal. AFP - ANTHONY WALLACE
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Esse é o final de uma longa novela que "deve marcar a história recente do PSG", indica o site do jornal esportivo. A transação é avaliada em € 80 milhões, mas pode subir para pouco menos de € 100 milhões, incluindo alguns bônus.

L'Équipe também adianta que Neymar deve viajar nesta segunda-feira para a Arábia Saudita e realizar uma consulta médica com a equipe do Al-Hilal na terça-feira (15). O brasileiro, que já aceitou um contrato de dois anos, disputará esta temporada do campeonato saudita. 

O Al-Hillal pagará ao atacante € 320 milhões (R$ 1,7 bilhão) no período: a maior contratação feita por um time não europeu na história. Ao que tudo indica, uma grande festa será realizada na quarta-feira (16) para a apresentação do craque no clube, o mais popular da Arábia Saudita.

Neymar disputou 173 partidas pelo PSG. Ele foi recebido em 8 de agosto por Louis Campos, o assessor de futebol do PSG e o novo técnico Luis Enrique, para ser avisado de que o time não contaria mais com ele nesta temporada.

Comprado por € 222 milhões do Barcelona em agosto de 2017, Neymar chegou a Paris com status de estrela, mas nunca conseguiu levantar o troféu da Liga dos Campões pelo clube - objetivo número 1 do PSG. 

Neymar sai, Mbappé fica 

O atacante francês Kylian Mbappé, afastado há várias semanas pela diretoria do PSG, foi reintegrado ao elenco principal, anunciou o clube no domingo (13). "Depois de conversas muito construtivas e positivas entre o Paris Saint-Germain e Kylian Mbappé [...], o jogador foi reintegrado ao grupo para o treino desta manhã", informou o time parisiense em um comunicado.

Mbappé e o PSG mantinham uma queda de braço desde que o atacante comunicou à diretoria que queria deixar o clube após o fim de seu contrato, que termina em junho do ano de 2024, sem renová-lo. A condição foi recusada pelos dirigentes, que passaram a considerar uma venda do jogador já nesta janela de transferências para que ele não saísse de graça.

A queda de braço entre os dois lados se estendeu e o clube decidiu afastar Mbappé do elenco principal, deixando-o de fora da excursão de pré-temporada pelo Japão e Coreia do Sul. O atacante também não foi convocado para a estreia da equipe no Campeonato Francês, que empatou em 0 a 0 com o Lorient, no último sábado (13). 

Foi o próprio presidente do clube, Nasser al-Khelaïfi, que anunciou à equipe que o atacante estava de volta: "Kylian is back", indicou no centro de treinamentos de Poissy, na região parisiense. Ele ainda garantiu à equipe que Mbappé "está extremamente motivado" e assim permanecerá durante toda essa temporada no PSG. 

O que motivou a "reconciliação"

"É provável que as duas partes se deram conta que iriam perder", afirma à RFI o jornalista Philippe Doucet, comentarista da Radio Foot Internationale e do Canal+. "O PSG manchava sua imagem e se perdia em uma comunicação agressiva em relação a seu jogador. E, apesar de tudo, Mbappé tinha muito a perder também porque passar uma temporada no banco, enquanto ele tem a seleção francesa, tem os Jogos Olímpicos se aproximando, não fazia muito sentido", avalia. 

Sobre uma "reconciliação" entre o craque e o clube, Doucet é cético. "Estamos falando de business, não de romantismo. O que contou foi o interesse de ambas as partes", ressalta o comentarista.  

O clube garante que o craque francês se comprometeu a não sair livre, a ter obtido um acordo de princípio e que os detalhes sobre sua permanência virão em breve. Até o momento, nem o jogador nem sua equipe reagiram. 

Para Doucet, Mbappé pode ter feito algum tipo de concessão, adicionando uma cláusula ao compromisso e permitindo sua saída do time. "Tudo isso é comunicação. O PSG não precisa de dinheiro", ressalta. "Sentimos que a guerra de egos foi o mais importante nesta história", avalia. 

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