Empréstimo de Brandão ao Cruzeiro deve estar concluído nesta sexta-feira
O presidente do Oympique de Marselha, Jean-Claude Dassier, aguarda o retorno do atacante à França para acertar os últimos detalhes do empréstimo de Brandão ao Cruzeiro. O jogador viajou ao Brasil depois de ter sido indiciado por crime sexual em um Tribunal de Marselha.
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Segundo o presidente do Marselha, o clube francês trocou vários documentos com o Cruzeiro que permitem a finalização do empréstimo de Brandão nesta sexta-feira. O atacante voltaria inicialmente à França no meio da semana, mas o retorno foi adiado e agora ele é esperado no sábado.
O presidente do Marselha voltou a dizer que Brandão não tinha a menor condição de continuar atuando pelo clube enquanto o processo judicial sobre crime sexual não for esclarecido. "Eu, o técnico Didier Deschamps e o diretor esportivo, José Anigo, concordamos que Brandão não podia continuar vestindo a camisa do time", declarou o dirigente. O jogador é acusado de violentar uma jovem de 23 anos em seu carro, após os dois terem saído de uma boate.
Jean-Claude Dassier acha que o empréstimo de Brandão para o Cruzeiro foi uma boa solução para o jogador. "Ele vai poder continuar a jogar, e a gente espera que até o final do ano o processo judicial esteja esclarecido", comentou o presidente do Marselha.
A advogada de Brandão, Patricia Clusan, informou que até o momento o jogador não recebeu nenhuma convocação judicial. Já o procurador-adjunto de Marselha, Jean-Jacques Fagni, disse que Brandão deverá ser convocado em breve para uma audiência com o juiz, principalmente diante da oferta de empréstimo a um clube brasileiro.
A data da audiência ainda não foi marcada. O procurador afirmou que Brandão poderá pedir o adiamento do encontro. Mas "ele terá de entender que as obrigações com a justiça são mais importantes do que sua agenda esportiva", comentou o procurador. O magistrado declarou que o fato de Brandão estar submetido a um controle judiciário na França não impede o jogador de morar no exterior. Caso o atacante não dê informações sobre o seu paradeiro, aí sim poderá haver um reforço das medidas coercitivas, declarou o procurador-adjunto de Marselha.
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