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Brasil/Impeachment

Dilma deve ser afastada pelo Senado, antecipa imprensa francesa

A aprovação na comissão especial do Senado brasileiro do relatório a favor da abertura de processo de impeachment contra Dilma Rousseff é destaque na imprensa francesa. Os sites dos principais jornais do país afirmam neste sábado (7) que sem surpresa o parecer será aprovado no plenário da casa na próxima quarta-feira (11) e a presidente brasileira será afastada do cargo por até 180 dias.

A presidente brasileira Dilma Rousseff.
A presidente brasileira Dilma Rousseff. AFP
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Todos os sites dão o resultado da votação na comissão do Senado, 15 votos a favor do impeachment e cinco contra, e adiantam as intenções de voto dos senadores na sessão da próxima quarta-feira. “A maioria simples exigida no Senado para a abertura do processo de destituição está garantida e a presidente será automaticamente afastada do poder”, escreve Euronews.

Le Monde diz que Dilma continua acusando a oposição de um golpe para chegar ao poder indiretamente. A presidente garante que vai resistir até o último minuto e reafirma que as “pedaladas fiscais que embasam o pedido de impeachment não representam um crime de responsabilidade”, indica o jornal vespertino.

Paralisia do poder

Libération lembra que o vice Michel Temer, do PMDB, que rompeu com o governo em março, já prepara um governo de transição. Alarmista, o jornal progressista afirma que a três meses dos Jogos Olímpicos, o governo e o parlamento do Brasil estão paralisados.

Os mercados não escondem a pressa que têm de ver Michel Temer no poder, ressalta L’Express. Eles têm a expectativa que o vice-presidente irá baixar as medidas necessárias para reverter a recessão brasileira.

O site Boursorama é o único que lembra que a destituição de Dilma ainda não é certa. No julgamento final, dois terços dos votos são exigidos, mas as pesquisas mostram que, até o momento, 50 dos 54 senadores declararam ser favoráveis. Mas os indecisos estariam inclinados a votar pelo impeachment, aponta o texto. Por isso, os partidários de Dilma pediram o cancelamento do processo, iniciado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, afastado na semana passado por corrupção.

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