Brasil compensa queda das vendas do Carrefour na Europa
A única boa notícia para a rede varejista francesa Carrefour no primeiro trimestre deste ano foi o aumento das suas vendas no Brasil, enquanto os resultados na Europa e na China decepcionam, revelam os números do grupo divulgados nesta quinta-feira. A expectativa para o resto do ano é negativa.
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A varejista registrou uma alta de 7,8% em suas vendas no Brasil. O faturamento das unidades brasileiras alcançou 3,2 bilhões de euros (7,6 bilhões de reais) nos três primeiros meses do ano.
A crise econômica na Europa se refletiu nos resultados do Carrefour no continente, com uma queda de 3,8%. As maiores perdas foram sentidas na Grécia (-15,9%) e na Espanha (-6,1%).
Analistas estimam que a empresa continuará passando por dificuldades no próximo trimestre. "2012 será um ano de sacrifícios em termos de resultados e a retomada deve acontecer apenas daqui a três ou quatro anos", alertam especialistas da Oddo Securities.
O principal desafio da varejista é em relação ao setor não-alimentar, que foi afetado pela crise financeira europeia e pela concorrência do mercado eletrônico em lojas especializadas.
A partir de 18 de junho, Georges Plassat assumirá a diretoria-geral do Carrefour, segunda maior varejista no mundo, atrás apenas da Wall Mart.
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