BEA divulga balanço da nova fase de buscas
Os robôs submarinos encarregados de vasculhar o local onde caiu o avião que fazia a rota Rio-Paris, no dia 31 de maio de 2009, fizeram nove mergulhos, em uma área de 800 quilômetros quadrados, mas ainda não encontraram nenhum vestígio das caixas- pretas do Airbus.
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A BEA, a agência francesa que investiga as causas do acidente com o voo AF 447 da Air France, divulgou na noite de quinta-feira um primeiro balanço da terceira fase de buscas pelas caixas-pretas do avião, que caiu no dia 31 de maio do ano passado, no meio do oceano Atlântico, na rota Rio-Paris, matando 228 pessoas.
A sonda Orion vasculhou 600 quilômetros quadrados da área de 2 mil quilômetros quadrados delimitada pelos investigadores, na costa brasileira. Essa região corresponde à última localização da aeronave no momento da queda, e onde foi encontrada parte da fuselagem e do leme do Airbus.
Os três robôs submarinos Remus fizeram nove mergulhos e vasculharam uma área de quase 800 quilômetros quadrados. A BEA informa que as condições meteorológicas no local são boas e que o trabalho de buscas evolui satisfatoriamente. Mas nada ainda foi encontrado. A terceira fase de buscas, uma das maiores operações da historia da aviação, começou no dia 2 de abril e deve durar um mês. A operação, financiada pela Airbus e Air France, deve custar 10 milhões de euros.
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