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Estados Unidos/Cleveland

Carrasco de Cleveland é encontrado morto na prisão

Ariel Castro, o porto-riquenho que sequestrou, espancou e violentou três jovens americanas durante dez anos nos Estados Unidos, foi encontrado morto na noite desta terça-feira, 3 de setembro de 2013, em sua cela na prisão. Detido em maio, Castro, que ficou conhecido como o "carrasco de Cleveland", tinha sido condenado em agosto a mil anos de reclusão.

Condenado por sequestrar três mulheres e mantê-las em cativeiro durante dez anos em Cleveland, Ariel Castro foi encontrado enforcado.
Condenado por sequestrar três mulheres e mantê-las em cativeiro durante dez anos em Cleveland, Ariel Castro foi encontrado enforcado. REUTERS/Aaron Josefczyk/Files
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Tudo indica que Ariel Castro se suicidou. Ele foi encontrado enforcado na cela da prisão de Ohio onde cumpria sua pena, isolado dos outros detentos. O porto-riquenho de 53 anos estava sozinho e foi encontrado pela ronda que passava a cada trinta minutos pela cela.

A equipe médica do presídio tentou reanimá-lo, Castro chegou a ser transferido para um hospital, mas foi declarado morto às 22h52 de ontem, horário local. O porta-voz do serviço penitenciário de Ohio, Joe Ellen Smith, informou que uma investigação foi aberta e que as autoridades aguardam o resultado antes de confirmar o suicídio do sequestrador de Cleveland, apesar da vigilância constante. Sua morte deve reavivar o caso que chocou os Estados Unidos.

O ex-motorista de ônibus foi condenado em primeiro de agosto à prisão perpétua, sem direito a liberdade condicional, pelo sequestro, estupro e agressão de Michelle Knight (32 anos), Amanda Berry (27) e Gina DeJesus (23). As três mulheres foram seqüestradas entre 2002 e 2004, quando tinham 20, 16 e 14 anos respectivamente. Por mais de dez anos, elas forma mantidas em cativeiro na casa de Ariel Castro em Cleveland.

No início do mês de maio desde ano, Amanda Berry conseguiu alertar um vizinho. As três mulheres foram libertadas e Ariel Castro detido. Durante o processo, o porto-riquenho afirmou não ser um “mostro” e sim uma pessoa doente. Ele também foi considerado culpado por homicídio qualificado pelos abortos que provocou em Michelle Knight.

Amanda Berry teve uma filha em cativeiro, Jocelyn, hoje com seis anos. Testes de DNA confirmaram que ela é filha de Ariel Castro.

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