Moçambique em contagem decrescente para as eleições gerais
Mais de dez milhões de moçambicanos são chamados às urnas amanhã para as eleições presidenciais, legislativas e para as assembleias provinciais. Abdul Carimo, presidente da Comissão Nacional de Eleições, exortou os eleitores a votarem de forma ordeira.
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Mais de dez milhões de moçambicanos são chamados às urnas, amanhã, para escolher o próximo Presidente e a composição da Assembleia da República.
A campanha eleitoral terminou no domingo e, para trás, ficou uma corrida de três candidatos presidenciais - Filipe Nyusi, da Frelimo, Afonso Dhlakama, da Renamo, e Daviz Simango, do MDM.
Afonso Dhlakama entrou oficialmente na campanha com mais de uma semana de atraso e só depois de assinar o acordo de cessação das hostilidades com o Presidente Armando Guebuza, a 05 de Setembro, pondo fim ao conflito iniciado em 2012 e que o levou a confinar-se em parte incerta na Gorongosa.
Há seis mil observadores nacionais e mil internacionais (União Europeia, União Africana, Comunidade de Desenvolvimento da África Austral, Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Centro Carter, Commonwealth e Instituto Eleitoral para a Democracia Sustentável em África).
A missão do Observatório Eleitoral vai proceder à observação móvel e à contagem paralela. A enviada especial da RFI a Maputo , Cristiana Soares entrevistou Anastácio Chembeze, director-executivo interino do Observatório Eleitoral.
Convidado Observatório Eleitoral 14/10/14
Hoje, Abdul Carimo, presidente da Comissão Nacional de Eleições, apelou a todos os moçambicanos para “votar por eleições livres, justas e transparentes”.
“Exortamos todos os moçambicanos para se dirigirem o mais cedo possível às mesas de voto, para permanecerem ordeira e pacificamente nas filas e que, depois de exercerem o direito de voto deixem tranquilamente as assembleias de voto”, apelou Abdul Carimo.
Abdul Carimo, presidente da Comissão Nacional de Eleições
Para “medir” o interesse dos moçambicanos quanto ao escrutínio de amanhã, Cristiana Soares foi ouvir os eleitores em dois mercados de Maputo.
As opiniões dos moçambicanos
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